sábado, 10 de julho de 2010

Adesão ao tratamento psicológico e psiquiátrico

Já falei da minha monografia aqui no blog...então vou colocar um resumão dela....penso que o tema é muito interessante....

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR, 2002), classifica adesão ao tratamento como uma das condições primordiais na atenção clínica. Adesão é definida como um comportamento complexo (ter que seguir horários, dietas, fazer exames periódicos, etc) que inclui não só as características do paciente, mas também do clínico e das estratégias de tratamento utilizadas. Em geral, a não adesão ao tratamento envolve muitos comportamentos: relutância em procurar ajuda, rejeição a procedimentos utilizados pelo profissional, não cumprimento das orientações, uso inadequado de doses e de medicações não recomendadas pelo psiquiatra, entres outros (Blackwell, 2000). Neste trabalho enfatizei a adesão ao tratamento nos transtornos de ansiedade.
Atualmente os índices de transtornos de ansiedade têm aumentado de forma significativa. Os transtornos de ansiedade são condições psiquiátricas prevalentes que determinam importante prejuízo funcional, piora na qualidade de vida do indivíduo e um enorme custo social. Para que esses pacientes tenham uma melhora na qualidade de vida é preciso que entendam sua doença e ocorra a adesão ao tratamento. O vínculo terapêutico é uma importante ferramenta do psicólogo para que o paciente tenha uma boa adesão ao tratamento A terapia comportamental é vista como o tratamento preferencial para os transtornos de ansiedade, pois utiliza diferentes estratégias para tratar os sintomas de ansiedade. Para a realização da minha monografia fiz revisão bibliográfica de vários artigos e de livros clássico. A pesquisa visou: 1 - contribuir para a compreensão de fatores que interferem na adesão ao tratamento em pacientes com diagnóstico de transtorno de ansiedade, identificando comportamentos que podem estar relacionados a esta dificuldade e 2 – apresentar procedimentos para aumentar a adesão ao tratamento psiquiátrico e psicoterápico.

Tabela 1 - Variáveis associadas a não-adesão


Tabela 2 -a Variáveis associadas a adesão



4 comentários:

  1. Olá, gostaria de saber a referência utilizada para embasar o artigo. Obrigada

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  2. Este texto foi um resumo da minha monografia e as referencias estão aqui.
    Agradeço pela visita ao blog.

    Delamater, A. M. (2001). Improving patient adherence. Clinical Diabetes. 24 (2): 71-77.

    De Araujo, L. A.; Ito, L. M. E Marks, I. M. (1996). Early compliance and other factors predicting outcome of exposure for obsessive-compulsive disorder. British journal of Psychiatry, 169, 747-752.

    Guilhardi H. J. (1997). Com que contingências o terapeuta trabalha em sua atuação clínica? In R. A. Banaco (Org.), Sobre o Comportamento e Cognição: Aspectos Teóricos, Metodológicos e de Formação em Analise do Comportamento e da Terapia Cognitivo-Comportamental. Santo André, SP: ARBytes Editora.

    Glasgow, R. E.; Wilson, W E McCaul, K. D. (1985). Regimen Adherence: A Problematic Construct in Diabetes Research. Diabetes Care, 8, (3), 300-301.

    Kerbauy, R. R. (1999) Pesquisa em terapia comportamental: Problemas e soluções. Em Kerbauy, R. R., e Wielenska, R. C. (Orgs). Sobre Comportamento e Cognição: Psicologia Comportamental e Cognitiva da reflexão teórica a diversidade na aplicação. Vol 4, 1ª ed., pp. 61 68. Santo André, SP: ARBytes Editora.

    Kohlenberg, R. J. E Tsai, M. (2001). Psicoterapia analítica funcional: criando relações terapêuticas e curativas. Tradução Organizada por R. R. Kerbauy. Santo André: ESETEc, Editores Associados.

    Malerbi, F. K; Savoia, M. G; Bernik, M. A. (2000). Aderência ao tratamento em fóbicos sociais: um estudo qualitativo. Revista brasileira de terapia comportamental e cognitiva 2(2): 147-155.

    Malerbi, F. E. K. (2000). Adesão ao tratamento. In R. R. Kerbauy (org.). Sobre Comportamento e Cognição 5. Santo André: ARBytes Editora.

    Santin, A.; Cereser K.; Rosa A. (2005). Adesão ao tratamento no transtorno bipolar. Revista Psiquiatria Clínica, São Paulo, v. 32, p.105-109, suplemento 1.

    Sidman, M. (1953). Avoidance conditioning with brief shock and no exteroceptive warning signal. Science. Aug 7;118(3058):157–158.

    Shinohara, H. (2000). Relação terapêutica: o que sabemos sobre ela? In R. R. Kerbauy (org.). Sobre Comportamento e Cognição 5. Santo André: ARBytes Editora.

    Skinner, B. F. (1966). The behavior of organisms: An experimental analysis. New York: Appleton-Century.

    Skinner, B. F. (1991). Questões Recentes na Análise Comportamental. Campinas:
    Papirus. Cap.3. Publicação original 1989.

    Skinner, B. F. (2000). Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes.

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  3. Tem um artigo publicado? Ou poderia disponibilizar a tese p leitura? Parabens!

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  4. Ola. Não, não tenho artigo publicado, foi apenas uma monografia que fiz na especialização a partir de minha experiencia com meus alunos em um hospital, onde sou supervisora. Acho que poderá te ajudar ao ler as referencias que coloquei no comentário acima.

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