terça-feira, 30 de agosto de 2011

JAC USP

Este ano a JAC USP ocorrerá nos dias 23 e 24 de Setembro, e tem como tema os “50 anos da Análise do Comportamento na USP", com a proposta de apresentar o histórico dos laboratórios de Análise do Comportamento do IPUSP, e quais campos de pesquisa vêm sendo desenvolvidos atualmente.


Maiores informações: http://www.ip.usp.br/jac/




segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O frio pode ser quente.

Este vídeo ilustra o que Skinner já dizia sobre a gente enxergar aquilo que faz parte da nossa história, ou seja, a gente não vê o mundo real mas sim o que faz parte da nossa história de vida.

Assistam:

domingo, 28 de agosto de 2011

Personalidades transtornadas (parte 7 de 7)

Zelig - O tímido




Entre a possibilidade de ser rejeitado e a solidão, não há dúvida: o paciente com transtorno de personalidade esquiva prefere ficar sozinho, mesmo que isso signifique ainda mais tristeza e ansiedade.






Ele era um cara tão tímido, mas tão tímido e ansiava tanto, mas tanto pela aprovação das pessoas que acabava se transformando nelas. Era um camaleão humano, como ficou conhecido entre os fãs do cineasta americano Woody Allen, que criou  personagem mais tímido de todos os tempos: Zelig. Segundo o manual de psicologia de Michel Hersen, professor da Universidade do Pacífico, EUA, Zelig teria transtorno de personalidade esquiva - se não fosse uma ficção.
No filme, Zelig acaba conhecendo uma psiquiatra, que tenta ajudá-lo. Durante sessões de terapia com ajuda de hipnose, a doutora Fletcher descobre que Zelig tem a autoestima tão baixa e sente uma necessidade tão brutal de ser aceito e de não ser criticado por ser quem realmente é que acaba moldando seu corpo e personalidade de acordo com quem o cerca. Numa mesma festa, Zelig conversa com aristocratas numa roda e assume seu sotaque, suas roupas, suas opiniões, para logo, na cozinha, estar entre os empregados, falando mal dos aristocratas, num sotaque diferente. Na presença de obesos, Zelig, fica obeso também. E mesmo entre nazistas, Zelig, personagem judeu interpretado pelo judeu Woody Allen, acaba parecendo com um discípulo de Hitler. Claro, é uma premissa fantástica e irreal, que brinca com o realismo para criar humor, mas que serve de paródia para um transtorno sério, que atinge entre 0,5 e 1% das pessoas em geral.
Quer ver um esquivo sair correndo? Peça então para ele assumir um papel em público, para liderar um projeto, para fazer um discurso. Ele é um tímido incondicional, um cara que sofre de uma verdadeira fobia social. Assim acabará evitando atividades, mesmo empregos, em que tenha de ter muito contato interpessoal. Ainda que receba uma promoção com salário bem maior, ele preferirá posições abaixo de suas capacidades para não se expor à desaprovação alheia.
O esquivo parece o cara desinteressado nos outros, que dificilmente faz novos amigos. Isso porque ele só se envolve com quem já conhece e, mesmo com amigos, nunca se abre. As críticas são seu verdadeiro calvário. Sente-se inadequado em eventos sociais, já que vê a si mesmo como um desengonçado, um indivíduo sem atrativos pessoais, um perdedor. É o cara que sempre pula fora de novos projetos só para não passar vergonha. Acabam "desaparecendo". Daí a grande sacada de Woody Allen. Zelig resolve "inconscientemente" sua intensa fobia social tornando-se invisível, ao assumir a personalidade das outras pessoas.         






O que ele pensa: "Eu posso me machucar."














Fonte: Superinteressante - edição especial Mistérios da mente

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Reforçamento natural e reforçamento arbitrário

Uma dúvida bastante comum, inclusive minha,  é entender sobre reforçamento natural e reforçamento arbitrário.
Vou tentar explicar brevemente a distinção entre os dois, mesmo porque é difícil achar uma definição clara.
Basicamente podemos dizer que reforçamento natural é aquele que amplia uma classe de resposta e consequentemente facilita a generalização. Na terapia quem se beneficia é o cliente, pois ele aprende nas sessões na relação com terapeuta a se comportar de forma "adequada" e com isso ele leva o que aprendeu para fora da terapia, ou  seja, ele generaliza. Um exemplo do dia-dia é você ler e entender um texto e depois discutir o texto com um colega ou mesmo dar uma aula sobre o assunto.
Já o reforçamento arbitrário específica uma classe de resposta e dificulta a generalização. Na terapia quem se beneficia é o terapeuta, pois ele especifica qual comportamento deve ser "melhorado", vamos dizer que é o terapeuta que direciona qual comportamento deve ser reforçado.  Um exemplo clássico de reforçamento arbitrário são as famosas estrelinhas que as "tias" colocam no caderno de seus alunos, é algo bem artificial, a criança foi reforçada somente naquele momento, naquela situação.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

ABPMC

Já está disponível no site o arquivo com a relação provisória de painéis a serem apresentados nos dias 08 e 09 de setembro durante o XX Encontro.

Meu painel estará em Salvador este ano e em breve colocarei aqui um breve resumo dele. 
Título: ACT e FAP como alternativas terapêuticas para o bloqueio de esquiva experiencial e formação de novos valores em um caso de TOC.
Autores: Fabiana Harumi Shimabukuro, Eunice Gomes dos Santos Bueno Bragantin, Marcos Roberto Garcia, Luis Antonio Lovo Martins

Acesse aqui e veja o dia que você apresentará o seu.

 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Para pensar....12

Para Skinner (1953/1994, 1974/2000), o autoconhecimento não é inato, e sim construído por meio das demandas da comunidade verbal, a qual exige que as pessoas descrevam não só o seu comportamento, mas também as variáveis das quais este é função. Contudo, para Skinner, se o relato é punido, este repertório comportamental é enfraquecido, impossibilitando, portanto, o autoconhecimento.

 

domingo, 7 de agosto de 2011

Habituação

Quando um mesmo estímulo é apresentado várias vezes em curtos intervalos de tempo, na mesma intensidade, podemos observar um decréscimo na magnitude da resposta. Chamamos esse efeito na resposta de habituação.






Quando você começa a descascar cebolas, os olhos lacrimejam bastante, mas após algumas cebolas descascadas as lágrimas nos olhos diminuem ou até cessam.

Figura retirada do livro: Principios básicos de análise do comportamento - Márcio Borges Moreira e Carlos Augusto de Medeiros.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

What Religion Means to Me - B. F. Skinner

I grew up in a moderately religious culture. For many years I went to a Presbyterian Sunday school, where a sympathetic and liberal teacher took six of us boys through lessons supplied by the church, most of them, as I remember it, on the Pentateuch. When I was in high school, a watch I had lost was returned to me in what seemed a miraculous way, and I thought God had spoken to me. I soon lost my faith, however, though I was rather troubled about it for a number of years. In college I attended compulsory morning Chapel, where our professors took turns reading passages from the Bible, especially the Parables. Possibly that explains why, at 82, I lead a kind of religious life.
Everyday I take communion -- not in a church with God but with myself in a Thoreauvian community of one. I do so for 40 minutes while walking to my office. I used to carry a pocket edition of Shakespeare's Sonnets, and I memorized some of them as I walked. Occasionally I still recite one to myself, always astonished at how hard they are to remember. Usually, as I walk, I put the business of the day into some kind of order.
I commune with myself again in the afternoon while listening to music -- the four Bs (Bach, Beethoven, Brahms, and Bruckner), Mahler, Wagner -- in a word the Romantics. I do not read while listening, but I think about my work, and I always have a notebook at hand, because that is when fresh ideas most often make their appearance. When I am at my desk I practice a kind of Zen, as I understand it, putting myself into the best possible condition for saying things. Writing is a process of discovery. The paper I complete has almost no resemblance to the paper I start to write. I learn what I have to say.

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O EU INICIADOR

Há lugar numa análise científica do comportamento para um eu iniciador, originador, criador? Tendo prescindido de Deus como criador, a ciência deve prescindir também da imagem de Deus chamada Homem? Sentimos necessidade de um deus criador, porque vemos o mundo, mas vemos muito pouco dos processos que geraram sua existência; vemos o produto, mas não a sua produção. Talvez, por vermos o comportamento humano, mas vermos muito pouco do processo através do qual ele se desenvolve, é que sentamos necessidade de um eu criador. Quanto ao comportamento, todavia, nós dispomos de outra evidência: podemos ver ou observar introspectivamente nossos próprios corpos enquanto nos comportamos e é possível que o que vemos seja o processo de criação. Chame-o de mente ou de vontade. Somente retrospectivamente é que atribuímos a criação do mundo a uma Mente ou Vontade – a um deus feito à imagem do Homem?

Achou interessante??? Continue lendo clicando aqui.

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