quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Fundamentos da análise do comportamento para o tratamento do: transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)

Fundamentos da análise do comportamento para o tratamento do: 
transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)

Datas: 19/01/12, 20/01/12 e 21/01/12 

Horário: 9:00 hs às 17:00 hs 
Carga horária: 18 horas 



Local: Núcleo Paradigma. 



Investimento: R$ 250,00 (aluno de graduação ou pós-graduação) 
                              R$ 350,00 (profissionais) 



Público-alvo: psicólogos, estudantes de psicologia, profissionais da saúde e profissionais da educação. 



Programa: 
1. Fundamentos filosóficos e conceituais da análise do comportamento.
2. Diagnóstico e tratamento do TDAH: uma análise crítica sob a ótica da análise do comportamento. 
3. Análise funcional do TDAH: o que é e como fazer.
4. Bases empíricas para intervenção. 
5. Discussão de caso(s) clínico(s). 



Docentes: 
Ana Carolina C. Macchione. 
Psicóloga pela PUC-Campinas, especialista em clínica analítico-comportamental e pós-graduada em terapia infantil pelo Núcleo Paradigma. Atualmente, cursa mestrado em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento na PUC-SP. É terapeuta de crianças, adolescentes e adultos no Núcleo Paradigma. Foi membro da Comissão Organizadora do II Curso de Verão em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento da PUC-SP e é sócia da Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental (ABPMC). Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em análise do comportamento, acompanhamento terapêutico e terapia analítico-comportamental. 



Jan Luiz Leonardi. 
Psicólogo pela PUC-SP, especialista em clínica analítico-comportamental pelo Núcleo Paradigma e mestrando em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento na PUC-SP. Atua como terapeuta no Núcleo Paradigma, leciona na graduação em Psicologia da Universidade São Francisco e é editor associado do periódico Perspectivas em Análise do Comportamento. Idealizou e elaborou o Curso de Verão em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento da PUC-SP. Foi membro da Comissão Científica e da Comissão de Comunicação da Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental (ABPMC) nos anos de 2010-2011, tendo editado três volumes do Boletim Contexto. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em análise do comportamento e terapia analítico-comportamental.


Clicando aqui você poderá obter maiores informações.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Entrevista com Dr. Alexandre sobre fobias

Olha aí meu amigo Alexandre, psiquiatra e psicoterapeuta, falando sobre a aprendizagem das fobias e seu tratamento. 
Assistam a entrevista clicando aqui


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Palestra APORTA

Tema
Tratamento Farmacológico e
Efeitos Colaterais

Palestrante: 

Dr. Tito Paes de Barros Neto – Médico Psiquiatra - Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas São Paulo

06/12/2011 às 20:00h
Local:
Rua Major Maragliano, 241, Vila Mariana - SP
No auditório do Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental (CAISM)

sábado, 26 de novembro de 2011

Entrevista com Zilda Del Prette no blog Comporte-se

Muitos dos problemas que chegam à Clínica de Psicologia estão relacionados, em maior ou menor grau, com a qualidade das relações interpessoais de nossos clientes. E a qualidade destas relações está diretamente ligada às Habilidades do indivíduo em situações em que lhe é exigido algum desempenho social satisfatório. Daí a importância do tema, para nós Psicólogos.
A Psicóloga Zilda A. P. Del Prette, uma das maiores referências nacionais e internacionais no assunto, prontamente atendeu ao convite do Comporte-se para participar de uma entrevista a respeito. Com o objetivo de apresentar o tema para aqueles que tiveram pouco ou nenhum contato com ele, Zilda fala sobre as perspectivas de desenvolvimento das pesquisas na área, importância do conhecimento produzido sobre Habilidades Sociais para o Psicólogo, temas emergentes, dificuldades enfrentadas no THS (Treinamento de Habilidades Sociais), áreas de destaque na aplicação, entre outras coisas.

Leia a entrevista clicando aqui

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Especialização e Aprimoramento

Agora o curso da AMBAN está com Especialização e Aprimoramento...eu fiz e recomendo. O curso é excelente!!!
Maiores informações: (11) 3069-6988/(11) 3069-7925 ou e-mail: amban@amban.org.br 


clique na imagem para ampliar

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Palestra Aporta

Planejamento, Organização, Ansiedade: tem relação?

Palestrante: Psicóloga Roseli Lage de Oliveira – Chefe do Setor de Psicologia e Saúde Mental da Irmandade de Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
Dia: 08/11/2011
Horário: 20:00 horas
Local: Rua Major Maragliano, 241, Vila Mariana - SP. No auditório do Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental (CAISM)
Informações: LIGUE PARA (11) 6364-9598



terça-feira, 1 de novembro de 2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Jornada de Análise do Comportamento do Psicolog - Ribeirão Preto

Pois é amigos behavioristas estamos na época de Jornadas e Encontros na nossa área, não é por falta de oportunidade, vários eventos estão acontecendo escolha o que melhor lhe convier e aproveite!!!!



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domingo, 18 de setembro de 2011

Palestra APORTA

Tema: Fobia Social

Palestrante: Psicóloga Mariângela Gentil Savoia – Doutora em Psicologia Clinica pelo Ipq-USP e Psicóloga do Programa Ansiedade do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Dia: 04/10/2011
Horário: 20 horas
Local: Rua Major Maragliano, 241, Vila Mariana - SP, no auditório do Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental (CAISM)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Para pensar....14

“Uma formulação adequada da interação entre um organismo e seu ambiente deve sempre especificar três coisas (1) a ocasião em que a resposta ocorre, (2) a própria resposta, e (3) as consequências reforçadoras. As inter-relações entre elas são as contingências de reforço.” (Skinner, 1953, p.5)”.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A armadilha do nirvana

"Dilemas, para serem resolvidos, nos cobram um preço. No caso, é renunciar aos atalhos, arregaçar as mangas e se sujar com a lama da vida, sentir a dor sem se deixar afogar por ela, analisar os problemas e decompor as soluções em etapas menores, buscando as soluções possíveis, não as perfeitas ou idealizadas"


Clique aqui e leia este texto maravilhoso de Regina Wielenska. Este texto nos remete à ACT de Hayes. Vale a pena sua leitura!!!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

ABA vs.The Son-Rise Program

The Son-Rise Program and Applied Behavioral Analysis (ABA) are at opposite ends of the spectrum in terms of autism treatment methodologies.  The major differences are briefly outlined here.
  
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To read a much more detailed and comprehensive explanation of the differences, click here

sábado, 3 de setembro de 2011

Palestra APORTA

Tema: A relação da Dependência Química e Ansiedade

GRATUITA - não é necessário realizar inscrição.

Para maiores informações ligue para (11)6364-9598


Palestrante: Psicóloga Maria Carolina Botéquio de Moraes
Especialista em TCC para tratamento de álcool e drogas, Psicóloga Clínica e do Setor de Álcool e Drogas do CAISM–IS
Data: 06/09/2011 - Terça-feira - Horário: 20 horas
Local: Rua Major Maragliano, 241, Vila Mariana - SP, no auditório do Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental (CAISM)

http://www.aporta.org.br

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

JAC Jundiaí



A JAC Jundiaí é um evento acadêmico, sem fins lucrativos, promovido anualmente por alunos e docentes do Centro Universitário Padre Anchieta. O principal objetivo da JAC é a divulgação e disseminação da Análise do Comportamento na região de Jundiaí. Em sua quarta edição, contará com palestras simultâneas que abordarão temas atuais e relevantes relacionados à teoria e à prática do analista do comportamento em diversos contextos de aplicação. Para tanto, o evento contará com a presença de convidados de renome na área e uma sessão de painéis, visando prestigiar a produção científica regional e ampliar a possibilidade de comunicação entre estudantes e profissionais da Psicologia. 
Você podem obter mais informações no site da jornada: http://jacjundiai.blogspot.com/

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Para pensar ...13

"O auto-conhecimento tem um valor especial para o próprio indivíduo. Uma pessoa que se ‘tornou consciente de si mesma’, por meio de perguntas que lhe foram feitas, está em melhor posição de prever e controlar seu próprio comportamento." (Skinner, 1974).



terça-feira, 30 de agosto de 2011

JAC USP

Este ano a JAC USP ocorrerá nos dias 23 e 24 de Setembro, e tem como tema os “50 anos da Análise do Comportamento na USP", com a proposta de apresentar o histórico dos laboratórios de Análise do Comportamento do IPUSP, e quais campos de pesquisa vêm sendo desenvolvidos atualmente.


Maiores informações: http://www.ip.usp.br/jac/




segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O frio pode ser quente.

Este vídeo ilustra o que Skinner já dizia sobre a gente enxergar aquilo que faz parte da nossa história, ou seja, a gente não vê o mundo real mas sim o que faz parte da nossa história de vida.

Assistam:

domingo, 28 de agosto de 2011

Personalidades transtornadas (parte 7 de 7)

Zelig - O tímido




Entre a possibilidade de ser rejeitado e a solidão, não há dúvida: o paciente com transtorno de personalidade esquiva prefere ficar sozinho, mesmo que isso signifique ainda mais tristeza e ansiedade.






Ele era um cara tão tímido, mas tão tímido e ansiava tanto, mas tanto pela aprovação das pessoas que acabava se transformando nelas. Era um camaleão humano, como ficou conhecido entre os fãs do cineasta americano Woody Allen, que criou  personagem mais tímido de todos os tempos: Zelig. Segundo o manual de psicologia de Michel Hersen, professor da Universidade do Pacífico, EUA, Zelig teria transtorno de personalidade esquiva - se não fosse uma ficção.
No filme, Zelig acaba conhecendo uma psiquiatra, que tenta ajudá-lo. Durante sessões de terapia com ajuda de hipnose, a doutora Fletcher descobre que Zelig tem a autoestima tão baixa e sente uma necessidade tão brutal de ser aceito e de não ser criticado por ser quem realmente é que acaba moldando seu corpo e personalidade de acordo com quem o cerca. Numa mesma festa, Zelig conversa com aristocratas numa roda e assume seu sotaque, suas roupas, suas opiniões, para logo, na cozinha, estar entre os empregados, falando mal dos aristocratas, num sotaque diferente. Na presença de obesos, Zelig, fica obeso também. E mesmo entre nazistas, Zelig, personagem judeu interpretado pelo judeu Woody Allen, acaba parecendo com um discípulo de Hitler. Claro, é uma premissa fantástica e irreal, que brinca com o realismo para criar humor, mas que serve de paródia para um transtorno sério, que atinge entre 0,5 e 1% das pessoas em geral.
Quer ver um esquivo sair correndo? Peça então para ele assumir um papel em público, para liderar um projeto, para fazer um discurso. Ele é um tímido incondicional, um cara que sofre de uma verdadeira fobia social. Assim acabará evitando atividades, mesmo empregos, em que tenha de ter muito contato interpessoal. Ainda que receba uma promoção com salário bem maior, ele preferirá posições abaixo de suas capacidades para não se expor à desaprovação alheia.
O esquivo parece o cara desinteressado nos outros, que dificilmente faz novos amigos. Isso porque ele só se envolve com quem já conhece e, mesmo com amigos, nunca se abre. As críticas são seu verdadeiro calvário. Sente-se inadequado em eventos sociais, já que vê a si mesmo como um desengonçado, um indivíduo sem atrativos pessoais, um perdedor. É o cara que sempre pula fora de novos projetos só para não passar vergonha. Acabam "desaparecendo". Daí a grande sacada de Woody Allen. Zelig resolve "inconscientemente" sua intensa fobia social tornando-se invisível, ao assumir a personalidade das outras pessoas.         






O que ele pensa: "Eu posso me machucar."














Fonte: Superinteressante - edição especial Mistérios da mente

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Reforçamento natural e reforçamento arbitrário

Uma dúvida bastante comum, inclusive minha,  é entender sobre reforçamento natural e reforçamento arbitrário.
Vou tentar explicar brevemente a distinção entre os dois, mesmo porque é difícil achar uma definição clara.
Basicamente podemos dizer que reforçamento natural é aquele que amplia uma classe de resposta e consequentemente facilita a generalização. Na terapia quem se beneficia é o cliente, pois ele aprende nas sessões na relação com terapeuta a se comportar de forma "adequada" e com isso ele leva o que aprendeu para fora da terapia, ou  seja, ele generaliza. Um exemplo do dia-dia é você ler e entender um texto e depois discutir o texto com um colega ou mesmo dar uma aula sobre o assunto.
Já o reforçamento arbitrário específica uma classe de resposta e dificulta a generalização. Na terapia quem se beneficia é o terapeuta, pois ele especifica qual comportamento deve ser "melhorado", vamos dizer que é o terapeuta que direciona qual comportamento deve ser reforçado.  Um exemplo clássico de reforçamento arbitrário são as famosas estrelinhas que as "tias" colocam no caderno de seus alunos, é algo bem artificial, a criança foi reforçada somente naquele momento, naquela situação.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

ABPMC

Já está disponível no site o arquivo com a relação provisória de painéis a serem apresentados nos dias 08 e 09 de setembro durante o XX Encontro.

Meu painel estará em Salvador este ano e em breve colocarei aqui um breve resumo dele. 
Título: ACT e FAP como alternativas terapêuticas para o bloqueio de esquiva experiencial e formação de novos valores em um caso de TOC.
Autores: Fabiana Harumi Shimabukuro, Eunice Gomes dos Santos Bueno Bragantin, Marcos Roberto Garcia, Luis Antonio Lovo Martins

Acesse aqui e veja o dia que você apresentará o seu.

 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Para pensar....12

Para Skinner (1953/1994, 1974/2000), o autoconhecimento não é inato, e sim construído por meio das demandas da comunidade verbal, a qual exige que as pessoas descrevam não só o seu comportamento, mas também as variáveis das quais este é função. Contudo, para Skinner, se o relato é punido, este repertório comportamental é enfraquecido, impossibilitando, portanto, o autoconhecimento.

 

domingo, 7 de agosto de 2011

Habituação

Quando um mesmo estímulo é apresentado várias vezes em curtos intervalos de tempo, na mesma intensidade, podemos observar um decréscimo na magnitude da resposta. Chamamos esse efeito na resposta de habituação.






Quando você começa a descascar cebolas, os olhos lacrimejam bastante, mas após algumas cebolas descascadas as lágrimas nos olhos diminuem ou até cessam.

Figura retirada do livro: Principios básicos de análise do comportamento - Márcio Borges Moreira e Carlos Augusto de Medeiros.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

What Religion Means to Me - B. F. Skinner

I grew up in a moderately religious culture. For many years I went to a Presbyterian Sunday school, where a sympathetic and liberal teacher took six of us boys through lessons supplied by the church, most of them, as I remember it, on the Pentateuch. When I was in high school, a watch I had lost was returned to me in what seemed a miraculous way, and I thought God had spoken to me. I soon lost my faith, however, though I was rather troubled about it for a number of years. In college I attended compulsory morning Chapel, where our professors took turns reading passages from the Bible, especially the Parables. Possibly that explains why, at 82, I lead a kind of religious life.
Everyday I take communion -- not in a church with God but with myself in a Thoreauvian community of one. I do so for 40 minutes while walking to my office. I used to carry a pocket edition of Shakespeare's Sonnets, and I memorized some of them as I walked. Occasionally I still recite one to myself, always astonished at how hard they are to remember. Usually, as I walk, I put the business of the day into some kind of order.
I commune with myself again in the afternoon while listening to music -- the four Bs (Bach, Beethoven, Brahms, and Bruckner), Mahler, Wagner -- in a word the Romantics. I do not read while listening, but I think about my work, and I always have a notebook at hand, because that is when fresh ideas most often make their appearance. When I am at my desk I practice a kind of Zen, as I understand it, putting myself into the best possible condition for saying things. Writing is a process of discovery. The paper I complete has almost no resemblance to the paper I start to write. I learn what I have to say.

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O EU INICIADOR

Há lugar numa análise científica do comportamento para um eu iniciador, originador, criador? Tendo prescindido de Deus como criador, a ciência deve prescindir também da imagem de Deus chamada Homem? Sentimos necessidade de um deus criador, porque vemos o mundo, mas vemos muito pouco dos processos que geraram sua existência; vemos o produto, mas não a sua produção. Talvez, por vermos o comportamento humano, mas vermos muito pouco do processo através do qual ele se desenvolve, é que sentamos necessidade de um eu criador. Quanto ao comportamento, todavia, nós dispomos de outra evidência: podemos ver ou observar introspectivamente nossos próprios corpos enquanto nos comportamos e é possível que o que vemos seja o processo de criação. Chame-o de mente ou de vontade. Somente retrospectivamente é que atribuímos a criação do mundo a uma Mente ou Vontade – a um deus feito à imagem do Homem?

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sábado, 30 de julho de 2011

CONCEITOS E PRÉ-CONCEITOS SOBRE O BEHAVIORISMO

Tanto a Análise Experimental do Comportamento, enquanto metodologia, como o Behaviorismo Radical, enquanto filosofia da ciência do comportamento, já estão consolidadas no meio acadêmico e científico da Psicologia e trazem tanto subsídios importantes para se desvendar o ser humano como técnicas de aplicação, possuindo um grande arsenal de conhecimento já estabelecido. No entanto, ainda nos dias de hoje, os professores que lecionam disciplinas relacionadas a esta abordagem relatam que ainda existe rejeição por parte de alunos e professores de cursos de Psicologia em relação a estes conteúdos, ao conhecimento real da abordagem e até mesmo em relação aos profissionais que pesquisam e/ou trabalham com esta área de conhecimento. Esta rejeição está embasada numa série de preconceitos e conceitos limitados e errôneos sobre o tema e traz dificuldades para o processo de ensino-aprendizagem. Para aprofundar a compreensão e melhorar a comunicação entre os analistas do comportamento e os profissionais de outras abordagens é preciso traçar alguns caminhos mais eficazes para a divulgação e o ensino da Análise do Comportamento e do Behaviorismo. (artigo de Lidia Natalia Dobrianskyj Weber)

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

O poder da extinção


desenhado por Opie, 1961, The New Yorker Magazine, Inc. In J. R. Millenson 
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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Palestra APORTA



Tema: Kit de Ferramentas para lidar com a ansiedade
Palestrante: Lilian Lerner Castro – Psicóloga Clinica e do Ambulatório de Ansiedade da Infância e Adolescência do Hospital das Clinicas de Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Local: Rua Major Maragliano, 241, Vila Mariana - SP. No auditório do Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental (CAISM)

Maiores informações: http://www.aporta.org.br

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Para pensar....11

"......a coerção pode levar nossa própria conduta a torna-se um conjunto de sinais de iminente punição e reforçamento negativo. Tais sinais tornam-se eles mesmos punidores e reforçadores negativos, assim finalmente nos punimos por simplesmente nos comportarmos. Tudo o que fazemos se torna reforçador negativo......(Sidman, 1989)

terça-feira, 12 de julho de 2011

Personalidades transtornadas (parte 6 de 7)

Darth Vader - O instável



O vingador intergalático era desajustado em tudo: relacionamentos, autoimagem, afeto, comportamento. E teve o mesmo fim que 10% dos com transtorno borderline - o suicídio.





Há muito tempo, numa galáxia muito distante, um borderline foi responsável por uma saga sem precedentes, que mexeu com repúblicas e impérios e concretizou a maior das profecias: acabar com raça dos siths. Um artigo publicado na revista Psychiatry Research afirma: Anakin Skywalker, o herói-vilão de Guerra nas Estrelas, atende a 6 dos 9 critérios para o transtorno de personalidade borderline ("limítrofe", em inglês). E o artigo vai além: o fato de o distúrbio ser mais comum entre adolescentes ajudaria a explicar o sucesso da saga.
O paciente oscila rapidamente entre ver tudo preto e tudo branco: ora adora, ora detesta alguém; ora está muito satisfeito, ora entra em desepero e é tomado pela raiva. Embora seja fácil fazer confusão, isso é bastante diferente do transtorno bipolar, marcado por episódio de depressão aqui e outro de euforia ali, intercalado por períodos normais.
O borderline exige que as pessoas estejam sempre lá para lhe darem atenção. Uma hora está carente. Depois, vira um vingador inveterado. Para completar, pode ter sentimento crônico de vazio, ficar terrivelmente entediado e querer morrer. Isso  exaure parentes, amigos e colegas, bloqueia talentos e, por fim, leva 10% ao suicídio.
Nem mesmo a Força - a energia existente em todas as coisas vivas e que tão bem aceitou Anakin na sua transformação de garotinho difícil no mais poderoso cavaleiro jedi de todos os tempos - conseguiu controlar sua instabilidade. Desde a infância, garoto lá pelas bandas desérticas de Tatooine, Anakin era um impulsivo inveterado e tinha grande dificuldade para controlar sua raiva, alternando constantemente sentimentos de idealização e depreciação. Quando algo que queria era ameaçado, ou ferido, sai de perto. Tanto que, logo após a morte de sua mãe, Anakin teve de exterminar toda uma tribo de tuskans. 
Só que, mais do que impulsividade e instabilidade, o que marca o borderline é a crise de identidade. O tempo todo Anakin se questionava sobre quem realmente era. E, ao longo da saga, isso fica mais grave. Anakin migra para as forças do mal, vira Darth Vader e só deixa de encarnar o perfil de maior vilão das galáxias ao ver o filho agonizar na sua frente. É quando novamente troca as trevas pela luz e decide morrer como bom moço. Quer mais  crise de personalidade???



Fonte: Super Interessante - Ed. Especial Mistérios da mente
     

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Para pensar ....10

"Comportamento é um objeto de estudo difícil, não porque é inacessível, mas porque é extremamente complexo. Uma vez que é um processo, e não uma coisa, não pode facilmente ser imobilizado para observação. É mutável, fluido e avanescente e por esta razão coloca enormes exigências sobre a engenhosidade e energia do cientista. (Skinner, 1953, p.15).


sábado, 25 de junho de 2011

Reforço natural, reforçamento negativo, reforçamento positivo

"Consegui"

O pai incentivava Marquinho na bicicleta:
Vamos vencer aquela subida!
— Não olhe para ela. Baixe os olhos; olhe para o asfalto. Quando a gente vê uma subida à distância, ela parece mais forte do que de fato é.
— Muito bem, você está pedalando firme... Vai chegar lá!
Quando completou a subida, Marquinho exclamou com ênfase total:
— Consegui!
Todas aquelas frases do pai foram – a meu ver – menos importantes que o grito de triunfo do filho. Ao dizer “Consegui!”, ele, provavelmente, se referiu ao reforço natural produzido pelo comportamento de pedalar. Fica difícil definir se reforço positivo ou negativo (esta distinção sempre gera discussão...). “Consegui” seria uma alusão a que estaria findo o tremendo esforço físico – que pode ser avaliado como uma forma de sofrimento – e, como tal, os sinais proprioceptivos vindos do corpo se alterariam, substituídos por sensações de alívio? (O alívio pode ser confundido com prazer.) Neste caso, estaríamos falando em reforçamento negativo.
Outra possibilidade é estar se safando de possíveis críticas do pai (“Você tem que ter mais determinação”) ou de exercícios mais árduos (“Você precisa treinar mais”) ou até mesmo da decepção que poderia causar (“Desta vez não deu. Não há problema...” – claro que há!). Também aqui seria mais apropriado falar em reforçamento negativo.
Quanto ao reforçamento positivo, o que se pode dizer? Uma possibilidade é considerar que o elogio do pai (“Você já é um ciclista!”; “Venceu mais uma!”) tenha função reforçadora positiva – mesmo sendo um evento arbitrário – para Marquinho. Outra alternativa: vencer desafios tornou-se um reforçador condicionado para Marquinho como resultado de sua história de contingências de reforçamento. E a atividade física, num ambiente natural, não terá ela própria uma função reforçadora positiva? A ativação geral do organismo e os produtos fisiológicos que dela decorrem não farão parte das sensações reforçadoras positivas selecionadas na espécie?
A partir do momento em que passamos a considerar tais possibilidades, constatamos quão complexo é discernir o que ocorre numa situação natural. Qualquer comportamento, mesmo aqueles que parecem simples, é determinado por complexa teia de contingências de reforçamento que se influenciam reciprocamente. Não desanime, portanto! Complexidade não significa indeterminação, nem caos.
Perguntar para Marquinho o que sentiu e como se sentiu pode ser de pequena valia. Provavelmente dirá que ficou feliz por ter conseguido vencer a subida; que o pai foi muito legal por tê-lo levado para andar de bicicleta e incentivado seu esforço; que se sentiu desafiado; que quase desistiu no final da subida, com dores musculares e falta de ar. O fato de ser ele o sujeito que se comporta não o coloca em posição privilegiada para detectar sob que controles está atuando. O conhecimento sobre si mesmo é produto da intervenção de uma comunidade verbal, particularmente treinada para instalar o comportamento de se autoconhecer. Somos membros de tal comunidade e ainda sabemos pouco, essa é a verdade!
Concluo valorizando o pai. Os comportamentos dele produziram uma operação motivacional, incluíram SDs, reforços condicionados generalizados, estímulos préaversivos... Tiveram, assim, um valor inegável: criaram condições para Marquinho se comportar e produzir reforços naturais. “Consegui!” foi um grito de vitória!

Texto redigido para a seção COTIDIANO do site www.terapiaporcontingencias.com.br - HÉLIO JOSÉ GUILHARDI

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Palestra Aporta

Palestra do mês de Julho
Aberta ao público e Gratuita


Tema: Um foco na relação existente entre Stress e Transtornos de Ansiedade

Palestrante: Ana Cristina Severo - Psicóloga do Centro de Psicologia e Controle do Stress - Voluntária da Aporta.

Data: 05/07/2011 - terça-feira
Horário: 20 horas
Local: Rua Major Maragliano, 241, Vila Mariana - CAISM
Maiores informações: http://www.aporta.org.br/

quinta-feira, 23 de junho de 2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Curiosidades

Livro é instrumento de avaliação

A professora Alessandra Turini Bolsoni Silva <em>(foto ao lado)</em> do Departamento de Psicologia da <strong>Faculdade de Ciências </strong>e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem publicou: <strong>“Roteiro de Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais</strong>”. Trata-se de um manual técnico de avaliação por meio de entrevista. <em>Mais detalhes, aqui...</em>
A professora Alessandra Turini Bolsoni Silva (foto ao lado) do Departamento de Psicologia da Faculdade de Ciências e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem publicou: “Roteiro de Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais”. Trata-se de um manual técnico de avaliação por meio de entrevista

A professora Alessandra Turini Bolsoni Silva que pertence ao Departamento de Psicologia da Faculdade de Ciências da Unesp de Bauru e ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem publicou o livro Roteiro de Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais (RE-HSE-P). Trata-se de um manual técnico que apresenta um instrumento da avaliação por meio de entrevista semi-estruturada com suporte de perguntas.
O roteiro é focado no relacionamento estabelecido entre pais e filhos extremamente importante para o desenvolvimento infantil, sendo que às vezes os pais sentem dificuldade em educar seus filhos, sobretudo em estabelecer limites, o que pode gerar problemas como agressividade e desobediência. Consiste em 13 perguntas e a entrevista deve ser gravada para avaliação posterior, seguindo os critérios propostos no livro de instruções.
A professora Alessandra relata que com base na aplicação em contextos institucionais e no desenvolvimento de estudos acadêmicos - mestrado, doutorado e pós-doutorado - foram aferidas as suas propriedades “psicométricas” de confiabilidade e validade e também de aplicabilidade clínica. “O trabalho demonstrou indicadores bastante positivos, foi objeto de divulgação científica e no manual constam as instruções para aplicação, codificação e interpretação, além de um caso como exemplo”, explicou a autora.
Alessandra ainda destaca que o livro mostrou-se útil em pesquisas de caracterização e de levantamento de indicadores de práticas educativas parentais e de problemas comportamentais de escolares e pré-escolares.
Comparar grupos e mapear dificuldades específicas, além do seu uso em pesquisa pode ser útil no contexto clínico. Ela recomenda sua utilização por profissionais psicólogos como procedimento de avaliação no contexto de psicologia clínica e do desenvolvimento, seja com a finalidade de triagem, seja como medida de pré e pós-intervenção psicológica.
A pesquisadora afirma que as entrevistas são instrumentos mais comumente utilizados no contexto da psicologia clínica, portanto, o roteiro contribuirá para o trabalho dos psicólogos, especialmente àqueles que trabalham em instituições de modo a sistematizar as informações relativas às avaliações, triagens e o seguimento de crianças com dificuldades comportamentais e seus pais.
O sistema é capaz de avaliar e identificar características clínicas para problemas de comportamento, habilidades sociais de crianças, práticas educativas positivas e práticas educativas negativas, além de variáveis de contexto relacionadas nas interações pais-filhos. “Ele pode ser muito útil para a avaliação diagnóstica e proposta de atendimento para pais e filhos”, finaliza Alessandra.
O livro pode ser encontrado via Editora Vetor pelo site:  www.vetoreditora.com.br  e mais informações diretamente com a organizadora, professora Alessandra Turini Bolsoni-Silva no Departamento de Psicologia - telefone (14) 3103-6097 - ramal 7760 ou por e-mail: bolsoni@fc.unesp.br.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Comportamento verbal secundário - autoclítico

Além dos operantes verbais primários já apresentados aqui, Skinner identificou mais um tipo de comportamento verbal secundário, o chamado autoclítico.
Os comportamentos verbais secundários ou autoclíticos são respostas verbais que não podem ser emitidas isoladamente, mas apenas em conjunção com algum outro operante verbal. São respostas controladas por algum aspecto do comportamento verbal do falante e que alteram o efeito do comportamento verbal do falante sobre o comportamento do ouvinte. Tipicamente, respostas como “Por favor”, respostas que indicam a fonte dos tatos como “eu vejo que está chovendo”, “acho que está chovendo”, ou respostas que descrevem condições do falante como “sinto-me feliz em dizer que” são autoclíticos que especificam ou destacam características do comportamento verbal primário que está sendo emitido pelo falante. Além disso, são respostas tipicamente autoclíticas as respostas verbais que dependem de outras respostas verbais e estabelecem relações entre elas. Essas respostas incluem desde termos que relacionam eventos como “o livro de João”, até partículas como as que indicam tempo em que ocorreu a ação como “choveu” ou que indicam gênero, como “menino” ou “menina”, ou que indicam número como, por exemplo, “meninos”.
Há mais de um tipo de autoclítico: autoclítico de composição, autoclítico descritivo, autoclítico qualificador, autoclítico quantificador, autoclítico de manipulação e autoclítico de relação.

Referência: Controle de estímulos e comportamento operante: Tereza Maria de Azevedo Pires Sério et al. – 3 ed. – SP: EDUC, 2010.

domingo, 19 de junho de 2011

Operantes verbais

Tato, mando, ecóico, textual, transcrição e intraverbal. Esses são os seis operantes verbais primários descritos por Skinner.
Você sabe o que cada um deles descreve?
Então vamos a cada um deles:
Mando
Um operante verbal é chamado de mando quando a resposta verbal é emitida sob controle de condições motivacionais específicas (por exemplo, privação ou presença de estimulação aversiva). São exemplo de mando respostas verbais tradicionalmente chamadas de ordens, pedidos e avisos. Nesse tipo de operante, a resposta verbal especifica o reforçador (“por favor um copo de água” ou o comportamento do ouvinte (“por favor, feche a porta”). A resposta não tem relação específica com um estímulo antecedente, mas sim com uma condição motivacional específica do falante. Skinner salienta que o repertório verbal de mandos, em geral, opera em benefício do falante, uma vez que produz como conseqüência um reforçador específico.
Tato
Um operante verbal é chamado de tato quando a resposta verbal é emitida sob controle de um estímulo antecedente específico não verbal (um objeto, um evento ou propriedade de um objeto ou evento) e produz como conseqüência reforço condicionado generalizado ou um conjunto de estímulos reforçadores distintos. O estabelecimento do repertório de tatos supõe o enfraquecimento da relação de controle dos estados de privação específicos ou de estimulação aversiva sobre a resposta, de tal forma que se estabelece uma relação especial de controle com a estimulação antecedente (por exemplo, sob controle da presença de chuva, alguém diz “está chovendo”). Skinner sintetiza essas características enfatizando que o repertório de tatos, em geral, opera em benefício do ouvinte, uma vez que permitiria ao ouvinte “acesso” a informações sobre o mundo ou mesmo a informação sobre o próprio falante.
Os operantes verbais ecóico, textual, transcrição e intraverbal descrevem relações específicas entre estímulos antecedentes verbais e respostas verbais.
No caso do operante verbal ecóico, o estímulo antecedente é um estímulo verbal vocal (sonoro) e a resposta verbal, também vocal, reproduz o estímulo (por exemplo, diante do som “au au”, repetir “au au”).
No caso do operante textual, o estímulo antecedente é um estímulo verbal impresso ou escrito e a resposta é uma resposta vocal. Há entre o estímulo e a resposta uma correspondência formal, arbitrariamente estabelecida (por exemplo, diante da palavra impressa “operante”, dizer “operante”). É importante ressaltar, aqui, que a relação de controle que caracteriza o comportamento textual é diferente da relação de controle que caracteriza leitura com compreensão.
Transcrição é um operante verbal no qual o estímulo antecedente é vocal ou escrito e a resposta verbal é sempre escrita. Um exemplo comum do operante verbal transcrição são as atividades de cópia e ditado realizadas pelas crianças na escola.
O operante verbal intraverbal é caracterizado por uma relação na qual uma resposta verbal – vocal ou escrita – fica sob controle de estímulo antecedente – vocal ou escrito. Exemplo: recitar um poema, contar, multiplicar, etc.
Parte importante de nosso conhecimento formal – da história, das ciências, etc. – é composto de operantes verbais que são intraverbais: respondemos sob controle de estímulos verbais que servem como estímulos discriminativos para a emissão de respostas verbais.

Até aqui apresentei os operantes verbais primários, no próximo post apresentarei um outro tipo de operante verbal, que foi descrito por Skinner como Comportamento verbal secundário. Não perca!!!

Quer saber mais sobre os operantes verbais primários? Clique aqui e boa leitura.

Referência: Controle de estímulos e compportamento operante - uma (nova) introdução, Tereza Maria Azevedo Pires Sério et al. 3 ed. SP; EDUC, 2010.

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