segunda-feira, 27 de junho de 2011

Para pensar ....10

"Comportamento é um objeto de estudo difícil, não porque é inacessível, mas porque é extremamente complexo. Uma vez que é um processo, e não uma coisa, não pode facilmente ser imobilizado para observação. É mutável, fluido e avanescente e por esta razão coloca enormes exigências sobre a engenhosidade e energia do cientista. (Skinner, 1953, p.15).


sábado, 25 de junho de 2011

Reforço natural, reforçamento negativo, reforçamento positivo

"Consegui"

O pai incentivava Marquinho na bicicleta:
Vamos vencer aquela subida!
— Não olhe para ela. Baixe os olhos; olhe para o asfalto. Quando a gente vê uma subida à distância, ela parece mais forte do que de fato é.
— Muito bem, você está pedalando firme... Vai chegar lá!
Quando completou a subida, Marquinho exclamou com ênfase total:
— Consegui!
Todas aquelas frases do pai foram – a meu ver – menos importantes que o grito de triunfo do filho. Ao dizer “Consegui!”, ele, provavelmente, se referiu ao reforço natural produzido pelo comportamento de pedalar. Fica difícil definir se reforço positivo ou negativo (esta distinção sempre gera discussão...). “Consegui” seria uma alusão a que estaria findo o tremendo esforço físico – que pode ser avaliado como uma forma de sofrimento – e, como tal, os sinais proprioceptivos vindos do corpo se alterariam, substituídos por sensações de alívio? (O alívio pode ser confundido com prazer.) Neste caso, estaríamos falando em reforçamento negativo.
Outra possibilidade é estar se safando de possíveis críticas do pai (“Você tem que ter mais determinação”) ou de exercícios mais árduos (“Você precisa treinar mais”) ou até mesmo da decepção que poderia causar (“Desta vez não deu. Não há problema...” – claro que há!). Também aqui seria mais apropriado falar em reforçamento negativo.
Quanto ao reforçamento positivo, o que se pode dizer? Uma possibilidade é considerar que o elogio do pai (“Você já é um ciclista!”; “Venceu mais uma!”) tenha função reforçadora positiva – mesmo sendo um evento arbitrário – para Marquinho. Outra alternativa: vencer desafios tornou-se um reforçador condicionado para Marquinho como resultado de sua história de contingências de reforçamento. E a atividade física, num ambiente natural, não terá ela própria uma função reforçadora positiva? A ativação geral do organismo e os produtos fisiológicos que dela decorrem não farão parte das sensações reforçadoras positivas selecionadas na espécie?
A partir do momento em que passamos a considerar tais possibilidades, constatamos quão complexo é discernir o que ocorre numa situação natural. Qualquer comportamento, mesmo aqueles que parecem simples, é determinado por complexa teia de contingências de reforçamento que se influenciam reciprocamente. Não desanime, portanto! Complexidade não significa indeterminação, nem caos.
Perguntar para Marquinho o que sentiu e como se sentiu pode ser de pequena valia. Provavelmente dirá que ficou feliz por ter conseguido vencer a subida; que o pai foi muito legal por tê-lo levado para andar de bicicleta e incentivado seu esforço; que se sentiu desafiado; que quase desistiu no final da subida, com dores musculares e falta de ar. O fato de ser ele o sujeito que se comporta não o coloca em posição privilegiada para detectar sob que controles está atuando. O conhecimento sobre si mesmo é produto da intervenção de uma comunidade verbal, particularmente treinada para instalar o comportamento de se autoconhecer. Somos membros de tal comunidade e ainda sabemos pouco, essa é a verdade!
Concluo valorizando o pai. Os comportamentos dele produziram uma operação motivacional, incluíram SDs, reforços condicionados generalizados, estímulos préaversivos... Tiveram, assim, um valor inegável: criaram condições para Marquinho se comportar e produzir reforços naturais. “Consegui!” foi um grito de vitória!

Texto redigido para a seção COTIDIANO do site www.terapiaporcontingencias.com.br - HÉLIO JOSÉ GUILHARDI

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Palestra Aporta

Palestra do mês de Julho
Aberta ao público e Gratuita


Tema: Um foco na relação existente entre Stress e Transtornos de Ansiedade

Palestrante: Ana Cristina Severo - Psicóloga do Centro de Psicologia e Controle do Stress - Voluntária da Aporta.

Data: 05/07/2011 - terça-feira
Horário: 20 horas
Local: Rua Major Maragliano, 241, Vila Mariana - CAISM
Maiores informações: http://www.aporta.org.br/

quinta-feira, 23 de junho de 2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Curiosidades

Livro é instrumento de avaliação

A professora Alessandra Turini Bolsoni Silva <em>(foto ao lado)</em> do Departamento de Psicologia da <strong>Faculdade de Ciências </strong>e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem publicou: <strong>“Roteiro de Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais</strong>”. Trata-se de um manual técnico de avaliação por meio de entrevista. <em>Mais detalhes, aqui...</em>
A professora Alessandra Turini Bolsoni Silva (foto ao lado) do Departamento de Psicologia da Faculdade de Ciências e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem publicou: “Roteiro de Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais”. Trata-se de um manual técnico de avaliação por meio de entrevista

A professora Alessandra Turini Bolsoni Silva que pertence ao Departamento de Psicologia da Faculdade de Ciências da Unesp de Bauru e ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem publicou o livro Roteiro de Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais (RE-HSE-P). Trata-se de um manual técnico que apresenta um instrumento da avaliação por meio de entrevista semi-estruturada com suporte de perguntas.
O roteiro é focado no relacionamento estabelecido entre pais e filhos extremamente importante para o desenvolvimento infantil, sendo que às vezes os pais sentem dificuldade em educar seus filhos, sobretudo em estabelecer limites, o que pode gerar problemas como agressividade e desobediência. Consiste em 13 perguntas e a entrevista deve ser gravada para avaliação posterior, seguindo os critérios propostos no livro de instruções.
A professora Alessandra relata que com base na aplicação em contextos institucionais e no desenvolvimento de estudos acadêmicos - mestrado, doutorado e pós-doutorado - foram aferidas as suas propriedades “psicométricas” de confiabilidade e validade e também de aplicabilidade clínica. “O trabalho demonstrou indicadores bastante positivos, foi objeto de divulgação científica e no manual constam as instruções para aplicação, codificação e interpretação, além de um caso como exemplo”, explicou a autora.
Alessandra ainda destaca que o livro mostrou-se útil em pesquisas de caracterização e de levantamento de indicadores de práticas educativas parentais e de problemas comportamentais de escolares e pré-escolares.
Comparar grupos e mapear dificuldades específicas, além do seu uso em pesquisa pode ser útil no contexto clínico. Ela recomenda sua utilização por profissionais psicólogos como procedimento de avaliação no contexto de psicologia clínica e do desenvolvimento, seja com a finalidade de triagem, seja como medida de pré e pós-intervenção psicológica.
A pesquisadora afirma que as entrevistas são instrumentos mais comumente utilizados no contexto da psicologia clínica, portanto, o roteiro contribuirá para o trabalho dos psicólogos, especialmente àqueles que trabalham em instituições de modo a sistematizar as informações relativas às avaliações, triagens e o seguimento de crianças com dificuldades comportamentais e seus pais.
O sistema é capaz de avaliar e identificar características clínicas para problemas de comportamento, habilidades sociais de crianças, práticas educativas positivas e práticas educativas negativas, além de variáveis de contexto relacionadas nas interações pais-filhos. “Ele pode ser muito útil para a avaliação diagnóstica e proposta de atendimento para pais e filhos”, finaliza Alessandra.
O livro pode ser encontrado via Editora Vetor pelo site:  www.vetoreditora.com.br  e mais informações diretamente com a organizadora, professora Alessandra Turini Bolsoni-Silva no Departamento de Psicologia - telefone (14) 3103-6097 - ramal 7760 ou por e-mail: bolsoni@fc.unesp.br.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Comportamento verbal secundário - autoclítico

Além dos operantes verbais primários já apresentados aqui, Skinner identificou mais um tipo de comportamento verbal secundário, o chamado autoclítico.
Os comportamentos verbais secundários ou autoclíticos são respostas verbais que não podem ser emitidas isoladamente, mas apenas em conjunção com algum outro operante verbal. São respostas controladas por algum aspecto do comportamento verbal do falante e que alteram o efeito do comportamento verbal do falante sobre o comportamento do ouvinte. Tipicamente, respostas como “Por favor”, respostas que indicam a fonte dos tatos como “eu vejo que está chovendo”, “acho que está chovendo”, ou respostas que descrevem condições do falante como “sinto-me feliz em dizer que” são autoclíticos que especificam ou destacam características do comportamento verbal primário que está sendo emitido pelo falante. Além disso, são respostas tipicamente autoclíticas as respostas verbais que dependem de outras respostas verbais e estabelecem relações entre elas. Essas respostas incluem desde termos que relacionam eventos como “o livro de João”, até partículas como as que indicam tempo em que ocorreu a ação como “choveu” ou que indicam gênero, como “menino” ou “menina”, ou que indicam número como, por exemplo, “meninos”.
Há mais de um tipo de autoclítico: autoclítico de composição, autoclítico descritivo, autoclítico qualificador, autoclítico quantificador, autoclítico de manipulação e autoclítico de relação.

Referência: Controle de estímulos e comportamento operante: Tereza Maria de Azevedo Pires Sério et al. – 3 ed. – SP: EDUC, 2010.

domingo, 19 de junho de 2011

Operantes verbais

Tato, mando, ecóico, textual, transcrição e intraverbal. Esses são os seis operantes verbais primários descritos por Skinner.
Você sabe o que cada um deles descreve?
Então vamos a cada um deles:
Mando
Um operante verbal é chamado de mando quando a resposta verbal é emitida sob controle de condições motivacionais específicas (por exemplo, privação ou presença de estimulação aversiva). São exemplo de mando respostas verbais tradicionalmente chamadas de ordens, pedidos e avisos. Nesse tipo de operante, a resposta verbal especifica o reforçador (“por favor um copo de água” ou o comportamento do ouvinte (“por favor, feche a porta”). A resposta não tem relação específica com um estímulo antecedente, mas sim com uma condição motivacional específica do falante. Skinner salienta que o repertório verbal de mandos, em geral, opera em benefício do falante, uma vez que produz como conseqüência um reforçador específico.
Tato
Um operante verbal é chamado de tato quando a resposta verbal é emitida sob controle de um estímulo antecedente específico não verbal (um objeto, um evento ou propriedade de um objeto ou evento) e produz como conseqüência reforço condicionado generalizado ou um conjunto de estímulos reforçadores distintos. O estabelecimento do repertório de tatos supõe o enfraquecimento da relação de controle dos estados de privação específicos ou de estimulação aversiva sobre a resposta, de tal forma que se estabelece uma relação especial de controle com a estimulação antecedente (por exemplo, sob controle da presença de chuva, alguém diz “está chovendo”). Skinner sintetiza essas características enfatizando que o repertório de tatos, em geral, opera em benefício do ouvinte, uma vez que permitiria ao ouvinte “acesso” a informações sobre o mundo ou mesmo a informação sobre o próprio falante.
Os operantes verbais ecóico, textual, transcrição e intraverbal descrevem relações específicas entre estímulos antecedentes verbais e respostas verbais.
No caso do operante verbal ecóico, o estímulo antecedente é um estímulo verbal vocal (sonoro) e a resposta verbal, também vocal, reproduz o estímulo (por exemplo, diante do som “au au”, repetir “au au”).
No caso do operante textual, o estímulo antecedente é um estímulo verbal impresso ou escrito e a resposta é uma resposta vocal. Há entre o estímulo e a resposta uma correspondência formal, arbitrariamente estabelecida (por exemplo, diante da palavra impressa “operante”, dizer “operante”). É importante ressaltar, aqui, que a relação de controle que caracteriza o comportamento textual é diferente da relação de controle que caracteriza leitura com compreensão.
Transcrição é um operante verbal no qual o estímulo antecedente é vocal ou escrito e a resposta verbal é sempre escrita. Um exemplo comum do operante verbal transcrição são as atividades de cópia e ditado realizadas pelas crianças na escola.
O operante verbal intraverbal é caracterizado por uma relação na qual uma resposta verbal – vocal ou escrita – fica sob controle de estímulo antecedente – vocal ou escrito. Exemplo: recitar um poema, contar, multiplicar, etc.
Parte importante de nosso conhecimento formal – da história, das ciências, etc. – é composto de operantes verbais que são intraverbais: respondemos sob controle de estímulos verbais que servem como estímulos discriminativos para a emissão de respostas verbais.

Até aqui apresentei os operantes verbais primários, no próximo post apresentarei um outro tipo de operante verbal, que foi descrito por Skinner como Comportamento verbal secundário. Não perca!!!

Quer saber mais sobre os operantes verbais primários? Clique aqui e boa leitura.

Referência: Controle de estímulos e compportamento operante - uma (nova) introdução, Tereza Maria Azevedo Pires Sério et al. 3 ed. SP; EDUC, 2010.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Para pensar...9

Pense bem nesta frase de Skinner...

"Os homens agem sobre o mundo, modificam-no e, por sua vez são modificados pelas conseqüências de sua ação". 

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Fundamentos teóricos e empíricos da análise do comportamento

Estou divulgando este curso do meu amigo Jan. Eu indico...Confira a programação!!!!

Curso: Fundamentos teóricos e empíricos da análise do comportamento para o tratamento do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)

Datas: 30/07, 13/08 e 27/08 (sábados) - das 8:00 às 17:00 hs
Carga horária: 24 horas
Local: Instituto Pieron - Rua Alice de Castro, 106 - Vila Mariana - São Paulo - SP
Investimento: R$ 800,00 (10% de desconto para alunos de graduação ou pós-graduação - pode ser parcelado em 5 vezes)


Programa:
1. Fundamentos filosóficos e conceituais da análise do comportamento.

2. Diagnóstico e tratamento do TDAH: uma análise crítica sob a ótica da análise do comportamento.

3. Análise funcional do TDAH: o que é e como fazer.

4. Fundamentos empíricos para intervenção I.

5. Fundamentos empíricos para intervenção II.

6. Discussão de caso(s) clínico(s).

Docente: Jan Luiz Leonardi. Psicólogo pela PUC-SP, especialista em clínica analítico-comportamental pelo Núcleo Paradigma e mestrando em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento na PUC-SP. É psicólogo clínico no Núcleo Paradigma e professor do curso de psicologia da Universidade São Francisco. É membro da Association for Contextual Behavioral Science (ACBS) e da Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental (ABPMC), além de secretário de editoração do periódico Perspectivas em Análise do Comportamento. Tem experiência na área de psicologia, com ênfase em análise do comportamento e terapia comportamental.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Personalidades transtornadas (parte 5 de 7)

Scarlett O´Hara - A exibida.



Nos tempos das cavernas, uns seduziam os outros para reproduzir-se ou conseguir favorzinhos. Mas, quando alguém traz essa estratégia primitiva para o mundo de hoje, o resultado é um dramalhão sem fim.




Quem nunca ouviu falar de Scarlett O´Hara, a heroína mais egoísta da história do cinema, que em...E o vento levou, enfrentou uma guerra civil só para chamar a atenção do homem que queria? Scarlett tem características do transtorno de personalidade histriônica, que ocorre entre 2 a 3% da população. A pessoa vive para ser o centro das atenções. Sempre que isso não acontece, sente-se preterida e corre atrás do prejuízo - mesmo que tenha de fazer uma cena. Geralmente animada, divertida, sagaz, pode ser muito sedutora. Na verdade, tenta seduzir todo mundo. Como Scarlett.
Menina mimada de família rica, adorada por todos na sua cidadezinha natal, no sul dos EUA, Scarlett nasceu na época da Guerra da Secessão (1861-1865). Mas sua guerra é outra: conquistar o único homem que não a amava. Scarlett tem duas irmãs, cuja beleza fica esquecida perto da sua. Seu vestido é mais bonito, sua voz é mais alta, seu olhar, mais feminino. Sua presença conquista mulheres pela falsa simpatia e os homens pela beleza. Minutos depois, lá está Scarlett, cercada por mancebos, que deixam as esposas para falar com ela. É essa a atenção que ela busca, não importa o resto.
Daí o transtorno ser atribuído mais frequentemente às mulheres: são características como a sensualidade exacerbada - menos aceita em mulheres na sociedade conservadoras - as mais visíveis num histriônico. Sempre que não consegue algo, Scarlett parte para a sedução. Um homem que faz isso é o "machão". Já uma mulher... Por outro lado, é mais comum a sociedade aceitar mulheres dramáticas que homens - e a teatralidade é um dos quesitos-chave do transtorno. Scarlett, se chora, não hesita em soluçar, mas olhando de soslaio para garantir o efeito da cena.
Altamente influenciáveis, os histriônicos acreditam em falsas realidades se elas forem ao encontro do que desejam. Não à toa, Scarlett, ao longo do filme, acaba se convencendo de que seus esforços finalmente conseguem seduzir o amado Ashley Wilkes. E o mais importante: o histriônico consegue sempre seu espaço - mesmo que seja no coração dos românticos, que ignoram todas as maldades e atropelos de Scarlett. Afinal, quem não gosta de Scarlett O´Hara, a menina que, após ser enfermeira na guerra, promete nunca mais passar fome?

       






O que ele pensa: "Preciso impressionar"









Fonte: Super Interessante - Ed. Especial Mistérios da mente

domingo, 5 de junho de 2011

Palestra Aporta




Palestra mês de Junho - Aberta ao público e Gratuita

TEMA: Como reconhecer e lidar com o Transtorno Obsessivo-Compulsivo

Palestrante: Eliana Pereira Guimarães – Psicóloga Clínica e do Setor de Adultos do Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Data: 07/06/2011 - terça-feira
Horário: 20 horas
Local: Rua Major Maragliano, 241, Vila Mariana - CAISM

sábado, 4 de junho de 2011

I Jornada de terapia Cognitiva Comportamental de Londrina




clique nas imagens para ampliar

Maiores informações: 43 - 3024-2100
                                         43 - 3373-7359


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Metáforas - Você pode

"Se você pensa que pode, você pode. Se pensa que não pode, tem razão."

Você pode curtir ser quem você é, do jeito que você for, ou viver infeliz por não ser quem você gostaria de ser.
Você pode olhar com ternura e respeito para si próprio e para as outras pessoas ou com aquele olhar de censura, que poda, pune, fere e mata, sem nenhuma consideração para com os desejos, limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.
Você pode amar e deixar-se amar de maneira incondicional, ou ficar se lamentando pela falta de gente à sua volta.
Você pode ouvir seu coração e viver apaixonadamente ou agir de acordo com o figurino da cabeça, tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la.
Você pode deixar como está para ver como é que fica ou com paciência e trabalho conseguir realizar as mudanças necessárias na sua vida e no mundo à sua volta.
Você pode deixar que o medo de perder paralise seus planos ou partir para a ação com o pouco que tem e muita vontade de ganhar.
Você pode amaldiçoar sua sorte ou encarar a situação como uma grande oportunidade de crescimento que a vida lhe oferece.
Você pode mentir para si mesmo, achando desculpas e culpados para todas as suas insatisfações ou encarar a verdade de que, no fim das contas, sempre você é quem decide o tipo de vida que quer levar.
Você pode escolher o seu destino e, através de ações concretas caminhar firme em direção a ele, com marchas e contramarchas, avanços e retrocessos, ou continuar acreditando que ele já estava escrito nas estrelas e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer.
Você pode viver o presente que a vida lhe dá ou ficar preso a um passado que já acabou – e, portanto não há mais nada a fazer –, ou a um futuro que ainda não veio – e que, portanto não lhe permite fazer nada.
Você pode ficar numa boa, desfrutando o máximo das coisas que você é e possui ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria.
Você pode engajar-se no mundo, melhorando a si próprio e, por consequência, melhorando tudo que está à sua volta ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.
Você pode continuar escravo da preguiça ou comprometer-se com você mesmo e tomar atitudes necessárias para concretizar o seu plano de vida.
Você pode aprender o que ainda não sabe ou fingir que já sabe tudo e não precisa aprender mais nada.
Você pode ser feliz com a vida como ela é ou passar todo o seu tempo se lamentando pelo que ela não é.
A escolha é sua e o importante é que você sempre tem escolha.
Pondere bastante ao se decidir, pois é você que vai carregar – sozinho e sempre – o peso das escolhas que fizer.

Autor desconhecido
Códigos da Vida - Legrand - Editora Soler

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Curiosidades

Você sabia que a partir de agora a coleção Sobre Comportamento e Cognição será feita em formato eletrônico e passará a chamar-se Comportamento em Foco????
Maravilha isso, não??? Recebi um e-mail da ABPMC hoje com essa notícia.
Veja logo abaixo:

São Paulo, 30 de maio de 2011.

Prezados colaboradores da ABPMC,

Dando continuidade aos esforços sempre presentes para a divulgação do conhecimento produzido por nossa comunidade, a atual diretoria da ABPMC decidiu ampliar as possibilidades de difusão deste conhecimento. Para tanto, a partir de agora a nossa coleção Sobre Comportamento e Cognição será feita em formato eletrônico e passará a chamar-se Comportamento em Foco. Esta medida visa aumentar ainda mais a possibilidade de acesso à diversidade de temas dos artigos que fazem desta obra uma das mais importantes dentro do cenário da Análise do Comportamento nacional. Foi com muita honra que recebemos o convite da Presidente Dra. Maria Martha Costa Hübner, em nome da diretoria da ABPMC, para organizarmos esta primeira edição eletrônica de Comportamento em Foco. Novamente, a tarefa a nós confiada veio com a grande responsabilidade de atingir-se nesta primeira edição eletrônica o mesmo padrão de qualidade já alcançada pelos renomados editores dos volumes impressos.
Convidamos todos aqueles que apresentaram, mini-cursos, mesas-redondas, simpósios e palestras, para a submissão de capítulos. O prazo final para o envio dos artigos será dia 30 de junho de 2011. Os trabalhos deverão ser formatados de acordo com as normas encontradas no site da ABPMC (http://www.abpmc.org.br/normas2009.pdf), e deverão ser enviados para o endereço eletrônico comportamentoemfoco@abpmc.org.br.
O prazo deverá ser seguido com precisão para que possamos atender às exigências deste novo processo editorial.
Assim como nos últimos volumes, enviaremos os artigos a, pelo menos, um parecerista, cuja responsabilidade será contribuir com sugestões referentes à forma e conteúdo do capítulo. Nosso objetivo é fazer um volume que espelhe a importância e diversidade de idéias da Análise do Comportamento e da Terapia Comportamental Cognitiva.
Zelaremos pela qualidade da obra e para isso contamos com vocês, os grandes responsáveis pela importância e sucesso desta coleção.

Atenciosamente,
Candido V B B Pessôa
Carlos Eduardo Costa (Caê)
Marcelo Benvenuti

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