terça-feira, 30 de junho de 2015

O que leva alguém a aprender?

Quando falamos em aprendizagem lembramos logo de Catania e daquele seu "livrão" verde sobre aprendizagem. Existem várias teorias que falam de aprendizagem, mas aqui enfatizo o a teoria behaviorista. Primeiro devemos nos perguntar como se dá o processo de aprendizagem?  
Então eu respondo de maneira sintética.
O processo de aprendizagem acontece quando existe uma motivação para aprender e uma necessidade de aprender. Se ouvimos uma mãe relatar que seu filho aprendeu a andar de bicicleta sem rodinhas, supomos imediatamente que há pouco tempo, aquela criança não era capaz de se equilibrar por conta própria e pedalar ao mesmo tempo. Se perguntamos a uma criança o que ela aprendeu de novo na escola, esperamos que ela nos relate algo novo que não era capaz de fazer anteriormente. Eu levo um escorregão numa poça de água por conta de uma torneira que deixei aberta e afirmo que aprendi da “pior” forma possível a não deixar a torneira aberta. Em todos esses exemplos, reconhecer ou não algo como aprendizagem depende de se considerar o estado presente de algum aspecto do comportamento de uma pessoa em comparação com seu estado anterior. Aprendizagem, então, é uma relação do organismo com seu ambiente; onde o organismo se relaciona (resposta) com seu ambiente (estímulo) promovendo modificação neste ambiente e por consequência este ambiente promove uma mudança neste organismo. A criança aprendeu a andar de bicicleta sem rodinhas por conta de um contexto, onde existia um estímulo para tal, talvez o contexto seria ver outras crianças andar de bicicleta sem rodinhas o que serviu de ocasião (estímulo/motivação) para que esta criança passasse a ter a necessidade de aprender a andar de bicicleta sem as rodinhas. Quando questionamos a criança o que aprendeu de novo na escola temos a expectativa de que algo no ambiente escolar serviu de estímulo (ocasião) para que houvesse uma nova aprendizagem. Nesses exemplos houve um contexto, uma resposta do organismo e uma consequência para que a situação de aprendizagem ocorresse. Quando essa consequência é favorável o organismo continua emitindo esse comportamento; quando a consequência é desfavorável o comportamento não é mais emitido; mesmo sendo uma consequência desfavorável podemos dizer que há aprendizagem. Quando eu não deixo mais a torneira aberta, houve uma ocasião (estímulo aversivo) para que esse meu comportamento fosse mantido.
Catania (1998/1999) em seu livro Aprendizagem define “aprendizagem como qualquer mudança duradoura na maneira como os organismos respondem ao ambiente”.
Quando Catania refere-se a qualquer mudança duradoura, está se referindo à relação estímulo-resposta nova, onde situações semelhantes em que ocorreu a aprendizagem de uma resposta anteriormente, não necessitará passar por uma nova aprendizagem (estímulos semelhantes produzirá respostas semelhantes); o que deverá acontecer é o aprimoramento dessa aprendizagem.
Reforçando e resumindo o que foi dito anteriormente, a aprendizagem se dá quando o organismo age no seu ambiente, sendo este ambiente modificado e está modificação retroage sobre o comportamento desse organismo. 

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Especialização em Terapia Comportamental - USP


Especialização em Terapia Comportamental: Teoria e Aplicação (HU-USP)



A partir 2005 o curso de Terapia Comportamental da USP estabeleceu uma parceria com o Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU), na forma de atendimentos supervisionados de pacientes do hospital encaminhados pelo Departamento de Psiquiatria.
Tal parceria teve importante impacto, tanto no sentido de oferecer ajuda e contribuir com o aumento e agilidade nos atendimentos em terapia comportamental de pacientes do HU, como também no enriquecimento na formação dos profissionais que procuram o curso, que podem ter a experiência em atendimento ambulatorial em hospital.  
Com o sucesso dos atendimentos realizados,  os atendimentos passaram a envolver orientação de pais, terapia de grupo e de casais. Hoje o curso se consolida comportamental, prática de ensino, atendimento e pesquisa comportamental em um saudável contexto de hospital-escola.
O curso se propõe a fornecer subsídios teóricos e práticos para a formação profissional do Analista do Comportamento, com ênfase no Terapeuta Comportamental, analisando a filosofia subjacente (Behaviorismo Radical), o arcabouço conceitual e as práticas decorrentes.  
O curso é composto por cinco módulos (com aulas, atendimento clínico e supervisão) que analisam o processo envolvido na Análise do Comportamento Aplicada, com ênfase na Terapia Comportamental, nos contextos teórico, metodológico e aplicado: 
Análise das contingências envolvidas no contexto de atendimento clínico;
Análise de contigências de Processos comportamentais humanas complexas;
A relação terapeuta-cliente;
Problemas comportamentais específicos: os denominados "distúrbios" e "patologias"
Atendimento clínico e supervisão
Acesse para maiores informações; http://www.ip.usp.br/terapiacomportamental/index.php

quarta-feira, 24 de junho de 2015

V Congresso de Pesquisa Científica

O MOMENTO CIENTÍFICO DA ALTA PAULISTA
Vem aí o V Congresso de Pesquisa Científica das Faculdades Adamantinenses Integradas (CPCFAI 2015)



O V CPCFAI se destina aos pesquisadores, professores, pós-graduandos e graduados de todas as áreas do conhecimento. 
O evento será realizado entre os dias 19 e 23 de outubro de 2015 e as inscrições podem ser realizadas pelo hotsite www.fai.com.br/cicfai entre dias 22 de junho e 27 de setembro. 

Os trabalhos podem ser inscritos nas formas de resumo, artigo, com a opção de apresentação oral ou em forma de pôster nas áreas de Agrárias, Biológicas, Exatas e Humanas.
Para fazer a sua inscrição acesse o hotsite. Mais informações no próprio site ou no Núcleo de Prática e Pesquisa da FAI pelo telefone (18) 3502- 7010.
Confira o cartaz em anexo. 

Prepare seu trabalho! Faça sua inscrição e Participe! 

PÚBLICO-ALVO: PESQUISADORES, PROFESSORES, PÓS-GRADUANDOS E GRADUADOS
Organização: Direção Geral e Núcleo de Prática de Pesquisa (NPP/FAI) 

domingo, 21 de junho de 2015

RBTCC




O novo número da Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva está disponível no site, nesta edição há artigos sobre habilidades sociais, práticas educativas parentais e problemas internalizantes nas crianças, Terapia de Aceitação e Compromisso, ética, entre outros! E você pode baixar os artigos em formato pdf. 

http://www.usp.br/rbtcc/index.php/RBTCC/index

sábado, 20 de junho de 2015

Todos nós temos medo!!!

Todos nós temos "nossos" medos. Até certo ponto ele nos protege, mas quando passa do ponto temos uma patologia. 
Assista a animação abaixo.



 

Veja a descrição completa clicando no link: http://awebic.com/pessoas/a-animacao-perfeita-para-entender-algo-que-poucos-dizem-sobre-medos/

Link da animação: https://vimeo.com/126060304

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Um olhar analítico-comportamental sobre as doenças mentais e possíveis análises funcionais - como manejar em consultório.

A análise do comportamento há muito tempo tem abarcado em seus estudos, delineamentos e reflexões as manifestações comportamentais encaradas por outras profissões e abordagens como "doenças mentais". O comportamento considerado psicopatológico tem sido visto como uma de duas origens possíveis: ou são respostas anormais para situações normais (o que indicaria um problema físico) ou são respostas normais a situações extremadas (ou seja, contingências que levariam à aparição e manutenção dos comportamentos denominados psicopatológicos). O âmbito desse estudo na Análise do Comportamento tem sido o dos Modelos Experimentais de Psicopatologia que tentam, por meio de análogos a situações da vida cotidiana, mimetizar o aparecimento dessas manifestações comportamentais. Por meio desses modelos, grande parte da psicopatologia tem sido estudada e descrita, bem como também através desses modelos, procedimentos comportamentais de recuperação e de prevenção às psicopatologias têm sido desenvolvidos.



Psi. Dr. Roberto A. Banaco

INFORMAÇÕES GERAIS


DATA: 27 de Junho de 2015. 
HORÁRIO: Das 09h às 12:30h e das 14h às 18:30h. 
INVESTIMENTO: R$ 375,00. 
FORMAS DE PAGAMENTO: Depósito/Transferência Bancária ou Pag Seguro. 
MODALIDADES: Presencial e Online. 
CERTIFICADO: 08h/a. 
LOCAL: Auditório da Atitude Clínica Psicológica – SEPS 714/914 - Ed. Santa Maria - Sala 208, Brasília-DF. 
Para mais informações/esclarecimentos envie e-mail para: contato@atitudecursospsi.com


sábado, 13 de junho de 2015

O AMOR E O CIÚME SOB OLHAR “CLÍNICO” DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO.

A análise do comportamento compreende que falar de sentimentos pressupõe dizer tanto de uma relação organismo-ambiente, bem como de todo o conjunto de alterações produzidas neste organismo e todos os aspectos constituintes de tal relação: a filogênese (história da espécie), a ontogênese (história do indivíduo) e a cultura. No contexto analítico comportamental, os sentimentos são vistos como produto colateral em uma contingência de reforçamento. Isso significa que os sentimentos não têm status causal e nem assumem posição hierárquica em relação a outros produtos da contingência, como por exemplo, o comportamento publicamente observável. Dentro do contexto terapêutico, os sentimentos auxiliam na identificação das contingências atuantes na vida do cliente, e nesse sentido, cabe ao terapeuta se comportar como audiência não-punitiva estabelecendo um ambiente que propicie a expressão de sentimentos, a fim de que a reflexão e análise destes torne o cliente apto a identificar e descrever as contingências nas quais está inserido, ampliando assim, seu repertório para mudança. Este trabalho tem como objetivo demonstrar como a Clínica Comportamental analisa os sentimentos amor e ciúme como se dá a construção de tal repertório nos seres humanos. (Nione Torres, Kellen M. Escaraboto Fernandes)

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