A análise do comportamento compreende que falar de sentimentos pressupõe dizer tanto
de uma relação organismo-ambiente, bem como de todo o conjunto de alterações
produzidas neste organismo e todos os aspectos constituintes de tal relação: a filogênese
(história da espécie), a ontogênese (história do indivíduo) e a cultura. No contexto
analítico comportamental, os sentimentos são vistos como produto colateral em uma
contingência de reforçamento. Isso significa que os sentimentos não têm status causal e
nem assumem posição hierárquica em relação a outros produtos da contingência, como
por exemplo, o comportamento publicamente observável. Dentro do contexto
terapêutico, os sentimentos auxiliam na identificação das contingências atuantes na vida
do cliente, e nesse sentido, cabe ao terapeuta se comportar como audiência não-punitiva
estabelecendo um ambiente que propicie a expressão de sentimentos, a fim de que a
reflexão e análise destes torne o cliente apto a identificar e descrever as contingências
nas quais está inserido, ampliando assim, seu repertório para mudança. Este trabalho
tem como objetivo demonstrar como a Clínica Comportamental analisa os sentimentos
amor e ciúme como se dá a construção de tal repertório nos seres humanos. (Nione Torres, Kellen M. Escaraboto Fernandes)
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