domingo, 30 de maio de 2010

ORAÇÃO DO AC

Oração do Analista Comportamental

Skinner nosso que estás no céus
reforçado seja citar o seu nome
venha a nos o walden II
seja seguidas as tuas regras
assim por behavioristas como por cognitivistas
o reforço primário em intervalo fixo dá-nos hoje
coloque em extinção nossos comportamentos anti-sociais
assim como nós os colocamos em nossos clientes
e fortaleça em nós o autocontrole
na psicoterapia e também
sob controle aversivo
AMÉM!!!

Achei interessante e muito bem elaborado e copiei de http://ligabehaviorista.blogspot.com/ (Pauli e Lala), parabéns ao blog!!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Comportamento de mentir

Uma amiga me fez a seguinte pergunta: “... o que Skinner fala sobre falsidade, sobre as máscaras que as pessoas usam, as mentiras???

Minha resposta: "Não sei dizer exatamente o que Skinner fala sobre isso, mas podemos fazer uma análise comportamental"

Então neste post falarei, ou melhor tentarei escrever sobre o Comportamento de mentir.


COMPORTAMENTO DE MENTIR

O comportamento de mentir ocorre quando o que uma pessoa fala não condiz com o que ela realiza ou vice-versa, ou seja, o comportamento verbal não condiz com o comportamento não-verbal. Essa não correspondência pode ser mantida por reforço positivo ou por reforço negativo, o reforço positivo, por exemplo, ocorre quando uma pessoa mente, de modo que impressione outra. No reforço negativo a presença de um estímulo aversivo ocasiona uma fuga ou esquiva através de uma distorção de relato.(Zambelli, Carollo, Faleiros, Táboas in JAC 7).
O mentiroso, por melhor que seja, tende a apresentar determinadas atitudes, determinados comportamentos que acabam por denunciá-lo.

 Essas atitudes/comportamentos podem ser bem observadas na série “Lie to me”. Série que retrata o cotidiano de Dr. Cal Lightman e sua equipe, um mestre no estudo das expressões faciais, gestos e o que eles representam. Por todo seu conhecimento na área se tornou um poderoso detector humano de mentiras, ajudando a polícia e o governo a interrogar os mais frios criminosos. Dr. Lightman ainda conta com a ajuda da sua parceira e psicóloga Dra. Gillian Foster, além do pesquisador Eli Locker e de Ria Torres, uma mulher com o talento natural de interpretar as expressões humanas.
Eu particularmente assisto essa série e adoro. Recomendo!!!

A primeira vez que assisti "Lie to me" lembrei-me de um livro que li há muito tempo “O corpo fala” (Weil e Tompakow); achei muito interessante o modo como os autores escrevem e descrevem sobre o comportamento não verbal. O modo como a pessoas senta, deixa suas mãos, mexe os pés denuncia algo sobre seu comportamento encoberto.

Aprendemos desde cedo as vantagens da mentira. Ainda crianças aprendemos a dizer que a mãe não está em casa, quando ela quer evitar atender ao telefone. Cedo aprendemos os benefícios de um atestado médico forjado para comodidade de poder faltar às aulas de ginástica, e assim por diante. As crianças mentem com frequência para seus pais quando estes costumam repreendê-las pelo que fazem, quando punem deliberadamente seus relatos sobre o que consideram ser errado ou quando limitam muito as possibilidades sobre o que as crianças podem fazer. Então, elas mentiriam para ter a oportunidade de brincar com um coleguinha que não é benquisto pela sua família, mentiriam sobre ter realizado a tarefa de casa para assistir ao seu desenho favorito.
Mas o mentiroso também passa por dificuldades, e quanto mais cai na tentação de mentir, tanto mais difícil vai ficado controlar a abundante base de dados das versões de suas mentiras, mais difícil vai ficando garantir a coerência de suas estórias, mais necessidade de novas mentiras para encobrir as antigas.... a farsa cresce em progressão geométrica.

Mas por que as pessoas mentem?
Tanto falar a verdade quanto contar uma mentira, são comportamentos verbais aprendidos e mantidos pelas conseqüências que produzem. Se alguém é beneficiado por contar uma mentira, tal comportamento pode ser aprendido. Se mentir mais vezes trouxer “vantagens”, ele será mantido em alta frequência. É importante, ainda, considerar que o comportamento de mentir pode afastar ou adiar conseqüências desagradáveis (ex: o marido infiel que insiste em dizer à sua mulher que não cometeu traição). Assim sendo, mentir também seria aprendido e mantido.

Quem nunca assistiu o filme "O Mentiroso" com Jim Carrey? O filme é divertido e o personagem de Jim já se enquadra na mentira patológica.

A mentira frequente é sinal de que existem problemas. O ideal é buscar ajuda profissional. Um psicólogo clínico ou psiquiatra pode avaliar a gravidade e a necessidade do tratamento. Tomar consciência de que a mentira atrapalha a vida, é o primeiro passo para a cura.




quinta-feira, 27 de maio de 2010

Padrão comportamental

Beheca não fala, emite respostas verbais vocais
Beheca não fica de mal, põe em extinção
Beheca não rodeia, exagera nos autoclíticos
Beheca não troca as bolas, generaliza
Beheca não dá toque, emite regras
Beheca não tem semancol, discrimina
Beheca não puxa orelha, apresenta estimulação aversiva
Beheca não dá exemplo, dá modelo
Beheca não é sincero, é assertivo
Beheca não deprime, entra em desamparo
Beheca não dissimula, emite tatos com função de mandos
Beheca não seduz, faz aproximações sucessivas
Beheca não surpreende, libera reforço interminente
Beheca não finge, faz ensaio comportamental
Beheca não sente, emite comportamentos encobertos
Beheca não bate papo, emite intraverbais
Beheca não perde medo, dessensibiliza
Beheca não fica à perigo, sofre privação
Beheca não é bacana, é reforçador
Beheca não muda de vida, opera no ambiente
Beheca não pega no pé, libera reforço contínuo
Beheca não foge da raia, esquiva-se
Beheca não fica ferrado, está sobre contingências aversivas...."

(Autor desconhecido, Adaptação Giovana Del Prette)

Novos posts em breve

Estou sem postar há alguns dias...por falta de tempo e "upset"....semana que vem volto com novos posts..

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Pense nisso...

AS MANIAS É QUE SÃO LOUCAS NÃO QUEM AS TÊM!!

Não me recordo onde ouvi isso por isso não cito referências, mas faz todo sentido.

Condicionamento Clásssico

Vejam este vídeo bem bolado e engraçado sobre condicionamento pavloviano.
David tests Pavlov's theory of Classical Conditioning on his roommate BryanBryan had no clue why David was shooting him, and he ended up getting pretty angry.

domingo, 23 de maio de 2010

Condicionamento respondente

Condicionamento respondente

O que é o cão de Pavlov? (texto de Alexandre Versignassi)
É o protagonista de uma experiência revolucionária, que aconteceu há 100 anos e mudou a forma como o ser humano enxerga a si mesmo. Na verdade, não havia apenas um cão nessa história, mas vários. À primeira vista, a coisa parece banal. Um célebre médico russo do início do século 20, chamado Ivan Pavlov, treinou cachorros para que eles ficassem com água na boca sem que houvesse nenhuma comida por perto. A coisa funcionava assim: toda vez que os bichos eram alimentados, o médico tocava uma sineta. Com o tempo, os cães começaram a associar as badaladas à comida. E chegavam a babar famintos só de ouvir o sino, mesmo que o prato deles estivesse vazio. Muitos podem lembrar que já ensinaram truques parecidos para seus cãozinhos, mas a experiência de Pavlov tinha um propósito bem mais nobre do que disciplinar o melhor amigo do homem. A ideia do médico russo era propor uma novidade científica: os reflexos condicionados.

Os seres vivos já nascem com certos reflexos - em outras palavras, são programados para terem determinadas reações diante de situações específicas. Se um surfista no mar tromba com um tubarão, por exemplo, seus músculos ficam tensos e sua atenção, pra lá de redobrada. Afinal, o corpo dele concentra energia automaticamente para fugir daquela ameaçadora boca cheia de dentes. Isso é uma amostra clássica de um reflexo natural. O que Pavlov descobriu é que esses reflexos também podem ser criados do nada, sem um motivo concreto para eles entrarem em ação, além de não funcionarem apenas com animais.
Lembra o filme Tubarão, dirigido por Steven Spielberg em 1975? Sempre tocava a mesma trilha sonora de suspense antes de o tubarão-protagonista atacar algum personagem. Chega uma hora no filme em que as notas musicais, sozinhas, já metem medo nos espectadores, mesmo que nem haja um tubarão na cena.


"Os espectadores, nesse caso, reagem como os cães de Pavlov ficam tensos ao ouvir a música quando percebem, ao longo do filme, que ela indica morte", diz o psicólogo Edward Kardas, da Universidade Southern Arkansas, nos Estados Unidos. Enfim, Pavlov descobriu que esse tipo de condicionamento pode ser a base do comportamento humano. E de vários problemas da nossa mente. Segundo ele, os psicóticos sofreriam mais do que as pessoas comuns justamente por causa do condicionamento. Por algum motivo, eles perceberiam qualquer estímulo externo, como um singelo "bom-dia!", como uma forma de agressão. As pesquisas do médico russo também chegaram a lugares bem distantes dos consultórios.
A própria publicidade usa essas descobertas a seu favor. Por exemplo: quando algum comercial tenta associar a ideia de liberdade com a imagem de uma marca de cigarro ou a de felicidade com uma rede de fast-food, as ideias do russo estão lá, bem no fundo.




Afinal, como os cães de Pavlov, o homem pode ser treinados para babar à toa...rsrs....me desculpe o sexo masculino mas é assim mesmo que percebemos o comportamento masculino frente a um mulher..Sorry again!

Inteligência dos Hackers

Hacker é uma palavra inglesa que define grande conhecimento sobre uma determinada área de atividade. Entretanto, na linguagem tecnológica, a denominação passou a ser usada para definir aquele indivíduo capaz de entrar em qualquer sistema de computador. Muitas pessoas enxergam os hackers como usuários mal-intencionados, que invadem os sistemas para prejudicar pessoas e empresas. No entanto, eles se defendem, afirmando que essa visão é preconceituosa e que a maioria dos hackers pode até mesmo ajudar as companhias a desenvolverem melhores soluções de segurança.


http://www.youtube.com/watch?v=oj4DlddN-eI

Como funciona a cabeça de um indivíduo classificado como “hacker”. Seriam nerds delinquentes revoltados com o mundo? Gênios da computação que não sabem o que fazer com seu conhecimento?
Não dá pra responder ao certo, mas tenho que concordar que eles são muito inteligentes sim... e hoje já se fala em hacker do bem e hacker do mal..eu particularmente fui vítima de um hacker  do mal.
Para fazer uma boa análise funcional precisamos conhecer melhor o perfil de um hacker.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Respondentes eliciados

Estou indignada com o comportamento desses hackers que entra na rede só pra atrapalhar a vida da gente...O que leva esse "carinhas" a fazer isso???
Meus respondentes foram eliciados assim que vi meu nome sendo usando...Vamos analisar as contingências!!!...assim que passar minha raiva volto pra fazer uma análise mais detalhada...

Como a Psicologia comportamental trata a fobia?

Como já disse em post anterior o tratamento de escolha para as fobias é a exposição.

Podemos usar a exposição na imaginação e ao vivo.
Para que seja eficaz a exposição deve seguir algumas diretrizes: deve ser gradual (respeitar uma hierarquia); repetida (frequente); prolongada (1 hora ou a até a redução do platô de ansiedade em pelo menos 50%); com o paciente engajado (não desconectado sensorialmente dos exercício).
A exposição na imaginação é útil quando o paciente não está conseguindo fazer exposição ao vivo ou quando esta é inviável.
Durante a exposição na imaginação usar técnica de relaxamento.
Na hierarquia trabalhar do item menor ansiedade (nota mais baixa) e só passar para o item seguinte após zerar o anterior.

A reestruturação cognitiva deve ser feita em conjunto a exposição. Deve-se procurar as distorções dos pensamentos e procurar alternativas mais racionais (adequadas à realidade).

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Fobia de voar

Uma amiga chegou para mim e disse: " Fá, preciso te contar uma coisa, ganhei uma viagem pra França de "níver" !!"
Eu educadamente parabenizei; e ela desapontada me disse que preferia não ganhar.
Por que não??? (perguntei) " Se fosse eu estaria radiante"
Sabe porque eu to assim Fá...eu tenho medo só de pensar que terei que entrar num avião...

O diálogo continuou por um bom tempo, mas não convem colocá-lo aqui ....mas pelo desenrolar da conversa essa minha amiga sofre de fobia de avião.

O medo de avião afeta indiscriminadamente passageiros novos e veteranos. É um pânico inexplicável que se manifesta das mais diferentes formas. Em algumas pessoas, as mãos suam e gelam antes mesmo de o avião começar a se mover. Outras pessoas sentem palpitações, tonturas e náuseas. Há casos de gente que tem insônia na véspera da viagem, que se caracteriza como ansiedade antecipatória.
Algumas dessas pessoas com medo de avião, simplesmente deixam de voar, outras, curiosamente, desenvolvem um impressionante repertório de superstições (comportamento supersticioso) para alívio da ansiedade quanto têm mesmo de viajar. Há quem viaja somente na primeira fileira para sair mais rápido em caso de pouso forçado. Outros carregam santinhos, costumam se benzer ou fazer “simpatias”, só embarcam com o pé direito ou evitam ir ao banheiro para não "desequilibrar" a aeronave e coisas assim.
Para quem tem medo de avião, não adianta explicar que apenas um entre milhares de vôos acabará em desastre, pois o fóbico sempre viverá na expectativa de que o vôo fatídico será justamente o dele.
Há dois tipos principais de medo de avião. Um deles diz respeito ao pavor de um acidente aéreo, medo da catástrofe. Outro representa o medo de passar mal no avião e não poder ser atendido, não poder mandar o avião parar para descer. Esse último está mais relacionado às síndromes ansiosas, do tipo Pânico ou Fobia.


No caso da minha amiga ela apresenta medo intenso de ficar em lugares fechados e também medo de um desastre aéreo. Durante a conversa ela apresentou alguns sintomas de ansiedade citados acima, como tremor, taquicardia e teve uma hora que ela começou a chorar por não conseguir falar aos seus pais que não quer viajar e sente vergonha de dizer que sente medo de entrar num avião. Um treino de habilidade social com ela iria bem!!!


Habilidade social é tema para um outro post.

Fobia e medo

Qual a diferença entre fobia e medo???
Medo é uma emoção de aversão a algo que estando presente ameaça o organismo.
Fobia existe um medo de objetos ou situação que no imaginário da pessoa oferece perigo desmedido.

Sugestões

Estou preparando mais posts e voltarei assim que estiverem prontos, ok?? Sugestões, critícas serão bem vindos. Até breve.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

H1N1

Em época de campanha da vacinação contra influenza A (H1N1), muitas pessoas ainda não aderiram à campanha. Por que?
Já ouvi pessoas falando que não tomarão a vacina porque não vêem necessidade, outras dizem que já foram imunizados em campanhas anteriores (em 1900 e...., mas como se H1N1 e atual???) cada um com suas razões; a maioria relatam pavor de agulha. Podemos classificar "pavor de agulha" como uma fobia específica.


FOBIA ESPECÍFICA é um medo persistente, exagerado ou irracional de determinados objetos ou situações específicas (ou mesmo a sua antecipação).

A exposição ao estímulo fóbico invariavelmente  provoca uma resposta de ansiedade, que pode assumir a forma de um ataque de nico. Por isso você vê nos postos de vacinação as pessoas transpirando, tremendo, a pessoa tem taquicardia e muitos procrastinam (a situação ou objeto é evitado, ou seja, vão empurrando com a barriga até não dar mais) e quando tem que enfrentar a situação fazem, mas com intensa ansiedade ou desconforto.
Não existem medicamentos para as fobias específicas; o tratamento de escolha é a exposição.

Será que vale a pena pegar essa influenza A ou é melhor enfrentar essa "picadinha de nada"? Eu confesso que tenho pavor de agulha, mas optei pela "picadinha de nada".



Se você sofre de fobia de agulha, injeção, faça como o cidadão da imagem acima, não olhe, vire o rosto, respire fundo e relaxe mas não deixe de se vacinar!!


LIVROS QUE RECOMENDO


 Sobre o Behaviorismo (B.F.Skinner)



Compreender o Behaviorismo (W. M. Baum)




Behavior...Behaviorismo

Behavior vem da língua inglesa e significa Comportamento.
Behaviorismo ou Psicologia Comportamental.
O que é Behaviorismo?
Behaviorismo é a filosofia da análise do comportamento; fundamenta-se numa abordagem científica para estudo do comportamento, incluindo o comportamento verbal e eventos privados. Todo comportamento é função da interação entre variáveis onto e filogenéticas, ou seja, comportamento é uma relação do organismo e seu contexto. 
O comportamento modifica o ambiente que por sua vez modifica o comportamento.

Resolvi fazer um blog

Oiiii...finalmente resolvi fazer meu blog..por incentvo de uma amiga tomei coragem..então vamos lá neh...neste blog pretendo colocar informações sobre psicologia comportamental e cognitiva...tentarei escrever de um jeito bem simples, não ficarei filosofando e nem usando termos complicados..afinal muita formalidade não cabe aqui..rs...conto com ajuda de vocês....Obrigada Angelica pelo incentivo..

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