Como havia prometido anteriormente, nesta postagem falarei sobre sonhos.
Há poucas publicações sobre sonhos dentro da terapia comportamental....
Os sonhos são mecanismos fisiológico que tem importância vital no equilíbrio de todo organismo. Os sonhos são eliciados fisiologicamente, sendo que todas as pessoas sonham, variando apenas em que fase do sono (REM e NREM) ocorrem, sendo ou não recordados. Sonhos são comportamentos encobertos e se manifestam durante o sono e devem ser submetidos à uma análise funcional como qualquer outro comportamento. Porém, só podem se tornar acessíveis aos outros através do relato verbal (comportamento verbal) do cliente. A tarefa do terapeuta comportamental é utilizar os sonhos como um instrumento a mais para criar condições para que seu cliente possa entrar em contato com as contingências atuantes em sua vida. Relatar um sonho pode ser a forma de expressar um sentimento, de se esquivar de temas aversivos. Os sonhos como qualquer outro comportamento encoberto, são expressos de diferentes maneiras e adquirem características de uma linguagem especial em terapia. Sendo assim, o terapeuta é um decifrador de códigos que o cliente usa para relatar esses comportamentos encobertos que ocorrem sob a pele. O terapeuta, nessa dimensão, é um pesquisador em busca de hipóteses, um construtor do conhecimento, e é através do terapeuta que o cliente pode conseguir discriminar as contingências que controlam seu comportamento e ampliar seu repertório comportamental. E o cliente junto com o terapeuta fazem uso dos sonhos como mais uma fonte para que aqueles possa chegar aos seu autoconhecimento.
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