“Todo comportamento, acredito, é modelado por contingências. Atendemos a conselhos e seguimos regras por causa das conseqüências reforçadoras que se seguiram quando assim agimos no passado. Mas o comportamento indicado pelo conselho ou pelas regras tem outras conseqüências. Assim, se um amigo me aconselha a seguir por um caminho numa viagem, ao invés de outro, eu concordo por causa do que aconteceu no passado, quando atendi aos conselhos dele ou de outros como ele. Além disso, eu prefiro uma viagem mais curta, mais tranqüila ou mais agradável – as conseqüências especificadas no conselho. Obedeço às leis do governo não porque as tenha desobedecido e, então, sido punido, mas porque fui ensinado a obedecê-las. Além disso, eu evito as punições contingentes especificadas nas leis. Uma pessoa se comporta logicamente ao seguir regras que descrevem contingências; outras vezes, ela pode se comportar da mesma maneira após ter sido exposta às contingências. A tarefa dos lógicos consiste em derivar novos papéis a partir dos velhos e chegar a descrições de contingências às quais ninguém jamais tenha sido, necessariamente, exposto alguma vez.” (Skinner, B. F. in Catania, A. C. e Harnad, S. (1989). The Selection of Behavior – The operant behaviorism of B. F. Skinner: comments and consequences, p. 199, Cambridge University Press, New York).
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