sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O que está por trás do uso excessivo dos artifícios tecnológico? A tecnologia pode ajudar?

No meu texto anterior escrevi sobre como o mau uso da tecnologia está afetando as relações interpessoais, enfatizei o fato de que as pessoas estão se afastando de seus círculos de convivência reais e vivendo em um mundo virtual. Parafraseando Einstein (“Eu temo o dia em que a tecnologia ultrapasse nossa interação humana, e o mundo terá apenas uma geração de idiotas”), podemos dizer que a tecnologia já ultrapassou a interação humana, eu temo a geração que está surgindo, é uma geração de pessoas com um pobre repertório comportamental, é uma geração de pessoas que sofrem de uma ansiedade da informação. 

As pessoas se habituaram a ficar com seus celulares, computadores ou tablets conectados à internet 24 horas por dia e quando se percebem sem o seu aparelho ou sem conexão, a ansiedade dessas pessoas sobem a um nível assustador. Médicos ingleses chamam essa necessidade de manter-se conectado o tempo todo de nomofobia. O nome vem de “no mobile phobia”, que traduzido seria “medo de ficar sem celular”. O celular parece que virou uma extensão do corpo. 

Já ouvi relatos do tipo: “se não estou com meu celular me sinto pelado (a), fico totalmente perdido (a), fico ansioso (a), não consigo me concentrar direito, sinto tensão nos ombros e quero sair logo de onde estou e pegar meu celular, e não basta só o celular é preciso estar conectado à internet, vai que nesse meio tempo eu recebo um torpedo, ou e-mail ou algo de interessante acontece e eu fico sabendo só mais tarde, aí já fiquei pra trás”.

É frequente ouvir relatos como este e a partir dele percebemos que o uso exagerado desses dispositivos eletrônicos portáteis (celulares, tablets, iphones, mp3, notebooks), conhecidos também como gadgets, não só está afastando as pessoas, mas também está causando outros tipos de problemas à saúde, entre eles estão a obesidade, problemas de postura (dores nas costas e pescoço), problemas visuais, insônia, dificuldades de aprendizagem e o mais comum nos consultórios de psicologia e explícito no relato acima, são os chamados transtornos de ansiedade.

A ansiedade é definida como um estado de humor desconfortável, acompanhada de sensações físicas como: frio no estômago ou na espinha, opressão no peito, palpitações, transpiração, dor de cabeça, falta de ar, dentre outros sintomas.

A ansiedade é um sinal de alerta, que adverte sobre perigos iminentes e capacita o indivíduo a tomar medidas para enfrentar ameaças. A ansiedade prepara o indivíduo para lidar com situações potencialmente danosas, como punições ou privações, ou qualquer ameaça a unidade ou integridade pessoal, tanto física como moral. Desta forma, a ansiedade prepara o organismo a tomar as medidas necessárias para impedir a concretização desses possíveis prejuízos, ou pelo menos diminuir suas consequências. Portanto a ansiedade é uma reação natural e necessária para a autopreservação.

Segundo Andrade e Gorenstein (1998), a ansiedade é um estado emocional que faz parte do espectro normal das experiências humanas e apresenta componentes psicológicos e fisiológicos. 

Bernik (1999) afirma que quatro componentes estão presentes nas manifestações de ansiedade, ou seja, manifestações cognitivas (pensamentos de apreensão quanto a um desfecho negativo de uma situação), emocionais (vivencias subjetivas de desprazer ou desconforto), comportamentais (inquietação, sobressalto, evitação, etc.) e somáticas (hiperatividade autonômica, tensão muscular, etc.).

A ansiedade passa a ser patológica quando não existe um objeto específico ao qual se direcione ou quando é desproporcional à situação que a desencadeia. Uma pessoa que tenha uma reação ansiosa inadequada e/ou extrema ou de longa duração a um determinado acontecimento pode estar sofrendo de algum tipo de transtorno de ansiedade. De acordo com o DSM IV os transtornos de ansiedade classificados são: transtorno de pânico com ou sem agorafobia, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno de estresse agudo, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de ansiedade devido a uma condição médica geral, transtorno de ansiedade induzida por substância, transtorno de ansiedade não especificado, agorafobia sem história de transtorno de pânico, fobia específica, fobia social.

O padrão comportamental característico dos transtornos de ansiedade, de acordo com grande parte da literatura, é a esquiva fóbica: na presença de um evento ameaçador ou incômodo, o indivíduo emite uma resposta que elimina, ameniza ou adia esse evento. O que diferencia cada um destes transtornos é o tipo de evento experimentado como ameaçador ou incômodo e/ou o tipo de resposta na qual o sujeito se engaja de forma a produzir uma diminuição do contato com o estímulo aversivo (processos de fuga/esquiva). As respostas envolvidas nesse processo podem ser classificadas topograficamente como respostas de evitação e/ou eliminação do estímulo temido, assim como respostas de verificação ou outras respostas repetitivas que pospõem ou eliminam temporariamente a ameaça da apresentação desse estímulo. (Banaco e Zamignani, 2004). A evitação ajuda a manter os sintomas de ansiedade, pois impede o indivíduo de aprender que o objeto temido de fato não é perigoso, ou pelo menos não é tão perigoso quanto o paciente imagina. 

Dentre os transtornos de ansiedade a fobia social é um dos transtornos mais comum que está por trás do uso excessivo dos gadgets. Virtualmente o fóbico social se mostra como ele gostaria de ser na realidade. Ele se comunica com o mundo por trás das telas. Os fóbicos sociais dizem que gostaria de se comunicar tão bem no seu círculo de convivência real assim como fazem em seu mundo virtual. A internet é considerada por eles um ambiente seguro para se relacionar com os amigos virtuais, uma vez que é um ambiente repleto de reforços e bem menos aversivo. No facebook a cada curtida ou comentário (reforço positivo) que ele recebe em suas postagens demonstra o quão popular ele é “virtualmente”. Quanto mais curtidas e mais comentários receber maior a probabilidade de que este comportamento seja repetido no futuro. 

Um aplicativo que vem sendo bastante utilizado por jovens é o Line, a propaganda diz “Fale menos, Line mais. Você diz muito mais com os milhares de stickers do Line”, uma ferramenta e tanto para os fóbicos sociais, uma vez que eles sentem-se acuados quando as pessoas olham para eles. Imaginam que quando estão sob a mira do olhar do outro estão sendo observado e avaliado, o que aumenta o grau de ansiedade. Neste aplicativo é possível as pessoas se comunicarem por mensagens e demonstrarem suas emoções/sentimentos através desses stickers divertidos. 



As pessoas diagnosticadas com este transtorno (FS) apresentam uma hipersensibilidade a críticas, mantêm uma avaliação negativa a respeito de si mesma, se sentem inferiorizadas, e apresentam grande dificuldade em serem assertivas (Lamberg, 1998; Stopa; Clark, 1993). Um comportamento assertivo envolve a afirmação dos próprios direitos e a expressão de pensamentos, sentimentos e crenças de maneira direta, honesta e apropriada, de modo a não violar o direito das outras pessoas (Lange & Jakubowski, 1978). 

De acordo com Alberti e Emmons (1973/1978) pessoas que apresentam respostas assertivas em situações sociais, tem um nível de ansiedade baixo em relação às pessoas que tem dificuldade de serem assertivas. Os fóbicos sociais por apresentarem essa dificuldade de serem assertivos apresentam um nível alto de ansiedade em situações sociais. Eles se esquivam a todo custo de qualquer situação social, mas quando é inevitável se expor, os fóbicos sociais o fazem com grande sofrimento e na internet o sofrimento é menor. Por este lado a internet ou as mensagens de texto pelos celulares são grandes aliados dessas pessoas uma vez que a exposição não é ao vivo, eles ficam confortavelmente escondidos atrás das telas, mas por outro lado eles deixam de se expor e continuam nesse ciclo de ansiedade. 

A melhor intervenção para o tratamento psicológico da fobia social é a exposição. A técnica de exposição consiste em expor o cliente repetidas vezes e por um tempo prolongado às situações que provocam desconforto ou ansiedade, geralmente maximizando a estimulação aversiva. As exposições geralmente são realizadas de forma gradual, partindo dos estímulos que produzem menor sofrimento ou sofrimento moderado, em direção àqueles mais perturbadores. As sessões de exposição aos estímulos ansiogênicos podem ser realizadas de forma imaginária ou in vivo (exposição real). Além disso, os pacientes são instruídos a engajar-se em exercícios adicionais de exposição entre as sessões terapêuticas (Riggs e Foa, 1999). 

O fóbico social evita o contato visual e o uso do celular é muito usado por eles para evitar olhar para as pessoas. Quando ele está numa situação de exposição o ideal é ele não usar o celular ou tablet enquanto estiver na situação social. O uso de celulares traz um alívio momentâneo da ansiedade, pois ele está na situação geradora de ansiedade, mas não a está enfrentando. Quando ele vai para essas situações com seu celular conectado à internet ele continua no seu mundo virtual. 

Mas ela (tecnologia) não é todo um mal, não estou atribuindo à tecnologia a causa desses transtornos. Esses problemas sempre existiram, mas com os avanços tecnológicos eles tomaram outra cara. Eu faço uso e muito desses artifícios tecnológicos, imagine como vocês iriam ter acesso a este texto se não fosse ela? Sem ela muita gente não teria a chance de seguir estudando e galgando degraus. Mais de 15% dos universitários brasileiros estão hoje matriculados na modalidade de ensino superior à distância, em que quase tudo é on-line, diz uma reportagem publicada recentemente na Revista Veja. O que dizer então de Skinner que na década de 60, desenvolveu as “máquinas de ensinar”, naquela época ele se mostrou muito a frente de seu tempo, foi um grande avanço tecnológico. E para os fóbicos sociais de plantão, a tecnologia está sendo utilizada em uma pesquisa realizada por uma psicóloga que vem tratando portadores desse transtorno. Com um programa de computador os pacientes são submetidos virtualmente às situações sociais que mais lhe trazem desconforto. O trabalho desta psicóloga tem como base a terapia cognitiva comportamental e a técnica de exposição.

Afinal de contas: A tecnologia pode ajudar? Sim eu acho que a tecnologia pode ajudar, nos dias de hoje é um grande desafio para nós se desconectar da tecnologia. Ninguém mais hoje vive sem a tecnologia, por mais simples que ela seja, seria um retrocesso se eliminássemos todos esses avanços. Eliminar a pesquisa científica significaria, agora, um retorno a forme e à peste, e aos trabalhos exaustivos de uma cultura escrava, como disse Skinner no capítulo “A ciência pode ajudar?” em seu livro “Ciência e Comportamento Humano”. Talvez não seja a ciência que está errada, mas sua aplicação. Talvez não seja a tecnologia que está errada, mas o mau uso dela.


Referências
ALBERTI, R. E.; EMMONS, M. L. (1973/1978). Comportamento Assertivo: um guia de auto expressão. Belo Horizonte: Interlivros.

Andrade, L. H. S. G.; Gorenstein, C. (1998). Aspectos gerais das escalas de avaliação de ansiedade. Revista de Psiquiatria Clínica, 25(6), 285-90.

Banaco, R. A.; Zamignani, D. R. (2004). Um panorama analítico – comportamental sobre os transtornos de ansiedade. PUC. São Paulo. 2004

Bernik, M. A. (1999). Ansiedade Normal e Patológica. Em Benzodiazepínicos. (pp. 59-67). São Paulo: EDUSP.

LAMBERG, L. (1998). Social phobia: Not Just another name for shyness. Journal of Clinical Psychiatry, 60 (suppl 18), 22-26.

SKINNER, B.F. (2000). Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes.

STOPA, L & CLARK, D. M. (1993). Cognitive process in social phobia. Behaviour Research and Therapy, 31 (2), 255-267.

RIGGS, D. S.; FOA, E. B. (1999). Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Em: David, H. Barlow: Manual Clínico dos Transtornos Psicológicos. Porto Alegre: Artmed.

Revista VEJA - Edição 2341 - 02 de Outubro de 2013 - A Educação do futuro agora



sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Boteco Behaviorista

O próximo Boteco Behaviorista promete...teremos o prazer de ouvir Steven Hayes. 
Não  percam, será este domingo (27/10) às 22 horas.
Nos encontramos nesse Boteco!!!


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Psicologia Experimental: Análise do Comportamento

O curso de verão em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento introduz, revisa e aprofunda os principais tópicos da área de análise do comportamento. Abrange pressupostos filosóficos, conceitos básicos, pesquisas básica e aplicada, questões atuais e questões controversas, comportamento verbal, modelos experimentais e metodologias de pesquisa.
O objetivo desse curso de extensão é capacitar os participantes para as exigências da profissão, promovendo a vivência da prática com a pesquisa acadêmica.
O conteúdo do curso aborda três linhas de pesquisa: história e fundamentos epistemológicos, metodológicos e conceituais da análise do comportamento, processos básicos da análise do comportamento e desenvolvimento de metodologias e tecnologias de intervenção.




Maiores informações no site da instituição: clique aqui e acesse

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Comportamento em foco

Acabou de sair o 2º volume da coleção Comportamento em foco (ABPMC), sucessora da coleção Sobre Comportamento e Cognição.
Leia o segundo volume clicando aqui
Boa leitura!!!

sábado, 21 de setembro de 2013

O domínio da tecnologia afetando as relações interpessoais.




O dia que Einstein temia chegou, essa “geração de idiotas” pode ser vista por todos os cantos das várias cidades sem distinguir classe social; mas acho forte dizer “geração de idiotas” e prefiro dizer “geração de pessoas com um pobre repertório comportamental”.
Já pararam para observar como estão ficando, o almoço de domingo, o encontro entre amigos, os intervalos dos colégios? As pessoas ficam o tempo todo checando o seu smartphone, iphone ou tablet, estão totalmente conectadas e imersas no seu mundo virtual, ignorando o que se passa em seu redor. Muitas vezes as pessoas estão uma ao lado da outra, mas se utilizam dessa tecnologia se comunicando pelo WhatsApp, Skype ou pelo famoso facebook.
De fato é bem mais prático utilizar-se desses recursos para se comunicar; por exemplo, se precisamos pedir um favor a um colega de trabalho podemos simples e rapidamente enviar uma mensagem, ao invés de ter que emitir uma classe de respostas (levantar-se da cadeira, abrir a porta, ir até a sala do colega, olhar para o colega, falar com o colega, ver a reação do colega). As tecnologias proporcionam conhecimentos e facilidades impressionantes, mas ao mesmo tempo ela está encurtando essa classe de respostas, está afastando as pessoas, provocando um isolamento social. O contato físico, as conversas face a face estão se extinguindo e uma geração de pessoas com um pobre repertório de habilidade social está surgindo.
As habilidades sociais podem ser entendidas como o conjunto de comportamentos aprendidos verbais e não verbais (expressão facial, postura, contato visual, gestos, aparência física), que requerem iniciativa e respostas e que afetam a relação interpessoal (Maher e Zins, 1987).
Para Caballo (1996), o comportamento socialmente habilidoso é o conjunto de comportamentos emitidos por um indivíduo em uma situação interpessoal que expressa seus sentimentos, atitudes, desejos, opiniões ou seus direitos, de um modo adequado ao contexto em que estiver inserido, respeitando o direito do outro e resolvendo e minimizando problemas ou a probabilidade futura dos mesmos.
Ao enviar uma mensagem ao colega de trabalho solicitando um favor, deixamos de perceber como nosso colega irá reagir ao pedido, assim como deixamos de expressar nossos sentimentos, nossas opiniões. Na mensagem é permitido fazer edições tornando-a atraente e caso a resposta seja positiva, a probabilidade de que este artifício seja novamente utilizado torna-se alta. Mandar a mensagem foi consequênciada por uma resposta positiva - “sim”. E se a resposta for negativa? É bem provável que iremos nos esquivar deste colega por um bom tempo. Deixaremos de nos relacionar com um colega por um simples “não” e deixaremos de compreender os reais motivos dele ter negado o favor, deixaremos de expressar nossos sentimentos em relação à atitude de nosso colega. Aqui a mesma resposta “mandar a mensagem” foi consequênciada por uma resposta negativa – “não”.
O famoso facebook é uma ferramenta utilizada por milhares de pessoas, onde elas postam tatos e mandos disfarçados, revelando mais uma vez a falta de habilidade social desses usuários. O tato é o operante verbal que faz contato com o mundo, ou seja, pode descrevê-lo. Ao emitir um tato, o falante está dizendo a respeito de algo, descrevendo o que é sentido ou um evento ocorrido. O mando disfarçado pode evidenciar dificuldade por parte do falante de se comportar assertivamente, assim como pode evidenciar uma maneira de se esquivar de possíveis punições. São exemplo de mando respostas verbais tradicionalmente chamadas de ordens, pedidos e avisos. Skinner salienta que o repertório verbal de mandos, em geral, opera em benefício do falante, uma vez que produz como conseqüência um reforçador específico.
É comum observar nos status desses usuários expressões de afetos, amor, raiva, pedidos de mudança no comportamento da outra pessoa, solicitação de favores, pedidos de desculpas, pedidos de amizades. Há formas mais positivamente reforçadoras de se solicitar algo a alguém, mas o facebook tornou-se um aliado para esses usuários, uma vez que nele as punições são mais fáceis de serem “encaradas”.
Essa nova geração que Einstein nomeou de “geração de idiotas” é uma geração que se beneficia da tecnologia, porém é uma geração onde a habilidade para falar ou se comunicar frente a frente, olho no olho está se tornando rara.



O uso da tecnologia se utilizado com parcimônia só tem a contribuir com seus usuários.


Referências
 CABALLO, V. E. (1996). Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento. Ed. Santos, São Paulo.
Maher, C.A. e Zins, J. E. (1987). Psychoeducational interventions in the school. Pergamon Press, New York.
SANTOS, G. M.; SANTOS, M. R. M.; CUNHA-MARCHEZINI, V. (2012). Operantes Verbais. In: Clínica analítico-comportamental: aspectos teóricos e práticos. Nicodemos Batista Borges [et al.]. Porto Alegre : Artmed.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Máquina de Testes x Máquina de Ensinar

Saiu no Jornal o Estado de São Paulo, o famoso Estadão: 

Escola da Rocinha vira modelo para colégios municipais do Rio

Programa de avaliação dos alunos está sendo usado nas escolas com mais baixo desempenho da rede municipal, explica secretária de Educação da cidade.

Encravada na Favela da Rocinha, no Rio, a Escola Municipal André Urani foi criada neste ano e já é um modelo de educação no País, pelo uso das ferramentas tecnológicas de ensino. No computador, cada estudante segue um caminho individual, que reúne o que ele precisa aprender. O itinerário tem opções de exercícios, e o aluno escolhe o que fará. Ao mesmo tempo em que o ritmo de aprendizado de cada um é respeitado, professores acompanham o que o aluno está aprendendo. 
Semanalmente, o estudante é avaliado na Máquina de Testes, um programa que apresenta questões com diferentes níveis de dificuldade. A máquina registra os níveis alcançados e, se o resultado não for adequado, o próprio programa o encaminha às aulas de reforço e jogos referentes aos conteúdos considerados mais difíceis pelo aluno, no portal de aulas digitais da Secretaria Municipal de Educação do Rio, o Educopédia.
Aspectos desse modelo, como a Máquina de Testes, estão sendo ampliados para outras escolas da rede, conta a secretária de Educação da cidade, Cláudia Costin. "O programa, que detecta carências no aprendizado, já está sendo utilizado nas instituições que possuem os mais baixos desempenhos do município, para que a aprendizagem seja mais focada", diz.
Confira a reportagem original clicando aqui

Assim que vi essa reportagem lembrei-me de Skinner e sua famosa Máquina de ensinar.



domingo, 15 de setembro de 2013

Colunista do comporte-se

Olha aí uma bela oportunidade....não custa nada tentar!!!!

QUER SER NOSSO COLUNISTA? Esta é sua oportunidade! Para ser colunista do Comporte-se, você precisa: - Gostar de Análise do Comportamento - Possuir domínio adequado dos conceitos da abordagem - Ter facilidade com prazos. Para ser um colunista do Comporte-se você precisa cumprir os requisitos de assiduidade e domínio do tema sobre o qual redigiu. Você fará parte de um cronograma de postagens bimestral cujo processo de submissão e publicação atende às seguintes etapas: 1) envio do texto para revisão em data pré-estabelecida; 2) aguardo da revisão por revisor designado pelo Comporte-se; 3) recebimento de parecer com aprovação; reprovação ou aprovação com alterações; 4) publicação do artigo no Comporte-se com as devidas correções realizadas, se necessário, e aprovadas pelo revisor. Entre a data de submissão e a de publicação bem como entre a publicação e a submissão seguinte, há um intervalo de quatro semanas, mantendo assim o esquema de uma publicação a cada dois meses. Cada colunista publica sobre um tema específico. Exemplos: Cinema e Análise do Comportamento, Clínica Infantil, Autismo ou outros. As publicações são em forma de artigos com até 3 páginas, excluindo-se o espaço gasto pelas referências. A linguagem deve ser simples, mas conceitualmente bem fundamentada. Caso tenha interesse, envie um artigo nestas configurações, fonte times new roman 12, para contato@comportese.com

Maiores informações no site do Comporte-se: http://www.comportese.com/

quinta-feira, 21 de março de 2013

Cursos no Conscientia

O Conscientia está abordando temas relevantes para a melhora do relacionamento entre pais e filhos e também para os profissionais que trabalham com esta população em seu dia a dia. Dois temas que levantam muitas questões e polêmicas: Enurese e Orientação aos pais. Com o objetivo de trazer respostas para algumas indagações propomos duas manhãs de reflexões e ensinamentos de profissionais experientes e renomados na área.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Mestrado em AC

Quer fazer um mestrado profissional em um lugar bárbaro...então aqui esta sua chance!!! Mestrado profissional em ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA. Grande novidade de Núcleo Paradigma. Link para acessar maiores informações: http://www.nucleoparadigma.com.br/eventos/?tipo_ec=34&e=2

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