sábado, 30 de julho de 2011

CONCEITOS E PRÉ-CONCEITOS SOBRE O BEHAVIORISMO

Tanto a Análise Experimental do Comportamento, enquanto metodologia, como o Behaviorismo Radical, enquanto filosofia da ciência do comportamento, já estão consolidadas no meio acadêmico e científico da Psicologia e trazem tanto subsídios importantes para se desvendar o ser humano como técnicas de aplicação, possuindo um grande arsenal de conhecimento já estabelecido. No entanto, ainda nos dias de hoje, os professores que lecionam disciplinas relacionadas a esta abordagem relatam que ainda existe rejeição por parte de alunos e professores de cursos de Psicologia em relação a estes conteúdos, ao conhecimento real da abordagem e até mesmo em relação aos profissionais que pesquisam e/ou trabalham com esta área de conhecimento. Esta rejeição está embasada numa série de preconceitos e conceitos limitados e errôneos sobre o tema e traz dificuldades para o processo de ensino-aprendizagem. Para aprofundar a compreensão e melhorar a comunicação entre os analistas do comportamento e os profissionais de outras abordagens é preciso traçar alguns caminhos mais eficazes para a divulgação e o ensino da Análise do Comportamento e do Behaviorismo. (artigo de Lidia Natalia Dobrianskyj Weber)

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

O poder da extinção


desenhado por Opie, 1961, The New Yorker Magazine, Inc. In J. R. Millenson 
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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Palestra APORTA



Tema: Kit de Ferramentas para lidar com a ansiedade
Palestrante: Lilian Lerner Castro – Psicóloga Clinica e do Ambulatório de Ansiedade da Infância e Adolescência do Hospital das Clinicas de Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Local: Rua Major Maragliano, 241, Vila Mariana - SP. No auditório do Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental (CAISM)

Maiores informações: http://www.aporta.org.br

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Para pensar....11

"......a coerção pode levar nossa própria conduta a torna-se um conjunto de sinais de iminente punição e reforçamento negativo. Tais sinais tornam-se eles mesmos punidores e reforçadores negativos, assim finalmente nos punimos por simplesmente nos comportarmos. Tudo o que fazemos se torna reforçador negativo......(Sidman, 1989)

terça-feira, 12 de julho de 2011

Personalidades transtornadas (parte 6 de 7)

Darth Vader - O instável



O vingador intergalático era desajustado em tudo: relacionamentos, autoimagem, afeto, comportamento. E teve o mesmo fim que 10% dos com transtorno borderline - o suicídio.





Há muito tempo, numa galáxia muito distante, um borderline foi responsável por uma saga sem precedentes, que mexeu com repúblicas e impérios e concretizou a maior das profecias: acabar com raça dos siths. Um artigo publicado na revista Psychiatry Research afirma: Anakin Skywalker, o herói-vilão de Guerra nas Estrelas, atende a 6 dos 9 critérios para o transtorno de personalidade borderline ("limítrofe", em inglês). E o artigo vai além: o fato de o distúrbio ser mais comum entre adolescentes ajudaria a explicar o sucesso da saga.
O paciente oscila rapidamente entre ver tudo preto e tudo branco: ora adora, ora detesta alguém; ora está muito satisfeito, ora entra em desepero e é tomado pela raiva. Embora seja fácil fazer confusão, isso é bastante diferente do transtorno bipolar, marcado por episódio de depressão aqui e outro de euforia ali, intercalado por períodos normais.
O borderline exige que as pessoas estejam sempre lá para lhe darem atenção. Uma hora está carente. Depois, vira um vingador inveterado. Para completar, pode ter sentimento crônico de vazio, ficar terrivelmente entediado e querer morrer. Isso  exaure parentes, amigos e colegas, bloqueia talentos e, por fim, leva 10% ao suicídio.
Nem mesmo a Força - a energia existente em todas as coisas vivas e que tão bem aceitou Anakin na sua transformação de garotinho difícil no mais poderoso cavaleiro jedi de todos os tempos - conseguiu controlar sua instabilidade. Desde a infância, garoto lá pelas bandas desérticas de Tatooine, Anakin era um impulsivo inveterado e tinha grande dificuldade para controlar sua raiva, alternando constantemente sentimentos de idealização e depreciação. Quando algo que queria era ameaçado, ou ferido, sai de perto. Tanto que, logo após a morte de sua mãe, Anakin teve de exterminar toda uma tribo de tuskans. 
Só que, mais do que impulsividade e instabilidade, o que marca o borderline é a crise de identidade. O tempo todo Anakin se questionava sobre quem realmente era. E, ao longo da saga, isso fica mais grave. Anakin migra para as forças do mal, vira Darth Vader e só deixa de encarnar o perfil de maior vilão das galáxias ao ver o filho agonizar na sua frente. É quando novamente troca as trevas pela luz e decide morrer como bom moço. Quer mais  crise de personalidade???



Fonte: Super Interessante - Ed. Especial Mistérios da mente
     

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