quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Máquina de ensinar 1

Em um estudo experimental sobre a aprendizagem, constatou-se que as contingências de reforço dadas sob mediação humana podem interferir no processo de aprendizagem do sujeito em pesquisa. Sendo assim, Burrhus Frederic Skinner propôs que este reforço fosse dado por intermédio de máquinas, de modo a que não houvesse interferência sobre a aprendizagem do indivíduo.
Outro caminho que também o levou à invenção da máquina de ensinar foi a ausência de respostas imediatas aos acertos dos alunos em sala de aula. Segundo ele, o sujeito devia receber um reforço positivo logo após a sua resposta correta a um estímulo anterior. Como o professor não teria condições de dar respostas tão imediatas, Skinner sugeriu estas fossem dadas através do uso da máquina de ensinar. O número de contingências de reforço também seria muito mais limitado se viesse de um ser humano, mesmo que este dedicasse tempo integral a apenas um aluno.
O aparelho consistia numa caixa com uma abertura na sua parte superior onde se podia visualizar os problemas propostos, que vinham impressos em uma tira de papel. A criança respondia movendo um ou mais dos cursores, onde estavam impressos os dígitos. As respostas eram impressas juntamente com as suas respectivas perguntas. Um botão devia ser girado ao término de cada resposta. Se esta estivesse correta, o botão giraria facilmente. Já se estivesse incorreta, o botão não giraria e o aluno teria que persistir na mesma questão até que conseguisse solucioná-la.
Com o uso da máquina de ensinar, os alunos poderiam progredir no seu próprio ritmo de aprendizagem, vencendo os obstáculos a partir das suas próprias tentativas.
Vejam a máquina de ensinar clicando aqui


Fonte wikipédia

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