Dismorfofobia além da plástica: Exercícios e procedimentos estéticos em exagero também podem indicar Transtorno Dismórfico Corporal.
Como você se sente depois de uma tarde no salão de beleza, cuidando de pele, unhas e cabelo? A sensação, gostosa e relaxante para a maioria das pessoas, pode ser torturante para quem sofre de Transtorno Dismórfico Corporal (TDC). São pessoas que passam horas pensando na própria aparência e sofrendo com a autoimagem. A angústia é permanente e a vontade de se esconder substitui a de ser visto. E apesar das tentativas, nenhum procedimento estético é capaz de sanar o mal.
O espelho é o maior torturador de quem sofre do transtorno dismórfico corporal.
Viciados em cirurgias plásticas são lembrados quando se fala em transtorno dismórfico corporal. Mas pesquisas recentes mostram que, para tentar aliviar a eterna insatisfação com a imagem, a população mais vulnerável à enfermidade recorre a outros procedimentos mais leves que o cirúrgico. “Pensava-se que o impacto maior era na cirurgia plástica”, afirma Luciana Conrado, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, que pesquisou a doença em seu doutorado. Ela conta que outras formas de intervenções menos invasivas, como aplicações de toxina botulínica, peelings e laser, tornaram o acesso aos procedimentos mais fácil. “Diminui custo e risco”, justifica. As manifestações variam conforme o gênero. “A preocupação pode envolver qualquer região do corpo. Na mulher, geralmente é face, cabelo, peito e nádegas, e para homens, rosto, calvície e genitais”, diz Daniel Costa, psiquiatra do ProTOC, programa do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas. O problema é que a forma de agir de quem sofre de TDC é um tiro no pé: o “disfarce” acaba chamando mais ainda a atenção para o suposto defeito.
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