sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

BEHAVIORISMO METODOLÓGICO E BEHAVIORISMO RADICAL1

BEHAVIORISMO como vocês já devem saber é uma palavra de origem inglesa, que se refere ao estudo do comportamento:"Behavior", em inglês. O Behaviorismo surgiu no começo deste século como uma proposta para a Psicologia, para tomar como seu objeto de estudo o comportamento, ele próprio, e não como indicador de alguma outra coisa, como indício da existência de alguma outra coisa que se expressasse pelo ou através do comportamento.
Na Idade Média, a igreja explicava a ação, o comportar-se pelo homem pela posse de uma alma. No início deste século, os cientistas o faziam pela existência de uma mente. As faculdades ou capacidades da alma causavam e explicavam o comportamento deste homem. Os objetos e eventos criavam idéias em suas mentes e estas impressões mentais ou idéias geravam seu comportamento. Vejam que ambas são posições essencialmente dualistas: o homem é concebido como tendo duas naturezas, uma divina e uma material, ou uma mental e uma física, como quiserem.
É uma posição difícil, conflitante, porque devo demonstrar como essas naturezas contatuam, já que estão em planos diferentes. Notem além disso, a circularidade do argumento: ao mesmo tempo em que essa alma ou mente causavam e explicavam o comportamento, esse comportamento era a única evidência desta alma ou desta mente.
No mentalismo, o acesso às idéias ou imagens se faria somente através da introspecção, que seria então revelada através de uma ação, gesto ou palavra. Temos aqui um modelo causal de ciência: (a) o indivíduo passivo recebe impressões do mundo; (b) estas impressões são impressas na sua mente constituindo sua consciência; (c) que é então a entidade agente responsável por, ou local onde ocorrem processos responsáveis por nossas ações. É preciso destacar que os processos cognitivos, tão falados hoje em dia, são uma forma de animismo ou mentalismo, em suas origens. A cognição é algo a que não tenho acesso direto mas que fica evidente no comportamento lingüístico das pessoas, no seu resolver problemas, no seu lembrar, etc., esquecendo que linguagem é produto de comportamento verbal; que solução de problemas é produto de contingências alternativas, e que lembrar é produto de manipulação de estímulos discriminativos. (Maria Amélia Matos).
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